Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Charlie Guimarães |
Orientador(a): |
Vieira, Mariana Antunes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Química
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13878
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Resumo: |
O consumo de café sempre é um assunto abordado em diversas esferas da sociedade atual e no decorrer dos tempos. Desde seu descobrimento, na África, aos anos de disseminação em massa, o fruto do café sempre teve seus embates, com alegações de melhora em desempenhos intelectuais e físicos até os riscos de seu consumo, como o vício por exemplo. O que é indiscutível é seu consumo crescente e toda economia em seu entorno, que através de diversos produtos e inovações nunca se deixam cair em esquecimento, se tornando umas das bebidas mais populares do mundo, perdendo apenas para água. Diante disso é evidente que um controle mais detalhado de sua composição se torna inevitável, principalmente em caráter elementar. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi determinar metais em amostras de café convencional e espresso em diferentes estágios do seu consumo. Para isso, foi realizado um acompanhamento da concentração dos analitos nas diferentes frações (pó do café total, infusão e pó infusionado). As determinações foram realizadas através da técnica de espectrometria de emissão óptica com plasma induzido por micro-ondas (MIP OES). Para o preparo das frações sólidas (pó e borra), foi utilizado bloco digestor com sistema de refluxo. As melhores condições de decomposição foram otimizadas a partir de um planejamento fatorial sendo: 750 mg de amostra com adição de 2,0 mL e 5,0 mL de H2SO4 e HNO3, respectivamente, à 300°C durante 3h. Para a fração líquida (infusão), foram utilizados 0,2 mL de HNO3 e 3,0 mL de H2O2 a 120°C para 10 mL de amostras. A exatidão foi verificada através de um balanço de massas entre as concentrações das frações das amostras (pó total, pó infusionado e infusão) e pelo teste de adição de analito. Ambos apresentaram recuperações entre 81 a 119% para Al, B, Cu, Ca, K, Mg, Mn, Pb, Se e Zn, sendo considerados satisfatórias, comprovando a exatidão do método. A otimização do método possibilitou a determinação desses elementos, evidenciando o comportamento destes ao processo de infusionamento do café. Os resultados obtidos demonstraram que há 50% da transferência da concentração de Pb do pó do café para a infusão do café, já para o B a transferência foi de 74%. Através de métodos estatísticos multivariados foi observado a similaridade na composição elementar das amostras na sua fração sólida. Com isso, pode-se constatar que o método proposto foi capaz de determinar 12 elementos de forma confiável e extrair o máximo de informação possível das amostras obtidas. |