Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Barbosa Junior, Hélcio Fernandes |
Orientador(a): |
Bussoletti, Denise Marcos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5592
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Resumo: |
Esta tese possui como objetivo refletir sobre a cultura umbandista como um espaço de produção de saberes através das Giras de Umbanda como expressão desses saberes e parte das seguintes questões: quais os saberes manifestos através dos corpos nas Giras de Umbanda? Quais as possíveis relações entre a escrita de pesquisa, os saberes manifestos pelos corpos nas Giras de Umbanda e a Educação? Parte-se da compreensão inicial das Giras de Umbanda no seu duplo sentido, tanto como encontro de umbandistas para a realização dos rituais religiosos, como também enquanto movimento dos corpos dos médiuns que através da Gira se preparam para receber as entidades espirituais em suas diferentes formas. A tese é apresentada em três Giras. Em uma primeira Gira é demonstrado o caminho metodológico utilizado; já em uma segunda Gira, o referencial teórico que auxiliou na escritura da tese; e por fim, em uma terceira Gira, a reflexão sobre o trabalho realizado. O caminho metodológico é inspirado na participação observante de Loïc Waquant (2002) e nos processos e escrevivências de Conceição Evaristo (2017; 2017a). Do ponto de vista epistemológico, busca compreender e afirmar a produção de saberes através de sua ética e sua estética singulares e plurais. Busca mostrar que as Giras de Umbanda propõem uma estética específica, a Estética da Gira, que é o lugar no espaço/tempo em que se apresentam os saberes singulares de uma religião que possui uma pedagogia própria. Reafirma e segue o caminho proposto por Oliveira (2001; 2008), em que a epistemologia se relaciona com o “jogo de sedução” que a cultura promove de acordo com o seu contexto e significações próprias. Dessa maneira, a tese proposta concebe o corpo nas Giras de Umbanda é uma alegoria que possibilita acessar uma forma singular de saberes. Defende, ainda, que um possível fio narrativo de acesso para esses saberes são as memórias ancestrais individuais e coletivas que este corpo expressa e que a escrita de pesquisa, aqui inspirada na escrevivência, pode refletir. |