Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Fioreze, Victor Ionatan |
Orientador(a): |
Schafhäuser Junior, Jorge |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10806
|
Resumo: |
Foram utilizados 32 bezerros machos e fêmeas da raça Jersey objetivando avaliar o desenvolvimento ruminal, reticular, omasal e abomasal e o desempenho pós-desaleitamento. Os animais foram submetidos a diferentes dietas até os 60 dias de idade, que variaram quanto ao nível de leite fornecido (15% (T1), 20% (T3) e 25% (T4) do peso vivo ao nascer- PVN) e a inclusão de feno de alfafa não picado para bezerros do recebendo 20% do PVN em leite (T2). Foram avaliados o consumo de matéria seca (MS) dos alimentos sólidos ao longo do período para todos os animais. Ao completarem 60 dias os machos foram eutanasiados e tiveram seus estômagos dissecados, pesados e medidos quanto a sua capacidade volumétrica (L). As fêmeas seguiram sendo avaliadas até completarem 90 dias, recebendo dietas iguais. As dietas pós aleitamento consistiam em feno de alfafa inteiro disponível ad libitum e concentrado inicial restrito a 2% do peso vivo do animal, corrigido semanalmente. Em relação ao volume total dos 4 compartimentos gástricos o rúmen ocupou respectivamente 63,39%; 60,20%; 59,62% e 55,24%; nos tratamentos 1, 2, 3 e 4. Não houve efeito dos tratamentos para o peso dos órgãos, capacidade volumétrica e relações de peso e volume entre os pré-estômagos e a massa corpórea. Os dados avaliados nos pré-estômagos e estômagos acompanharam os consumos de alimentos sólidos dos machos. O consumo total de matéria seca incluindo o leite seguiu a tendência dos tratamentos. As fêmeas que receberam mais leite foram maiores aos 90 dias de idade. Os achados indicam que não há prejuízo para o desenvolvimento dos pré-estômagos com o fornecimento de grandes volumes de leite para os bezerros. O consumo de feno não beneficiou o desenvolvimento ruminal. Grandes quantidades de leite não prejudicaram o desempenho ou adaptação a alimentação sólida no pós desaleitamento. |