Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Braatz, João Gomes |
Orientador(a): |
Dias, Carolina Kesser Barcellos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8092
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Resumo: |
Nesta pesquisa, buscamos compreender o contexto de relações culturais nas regiões da Báctria e da Índia, entre gregos e povos da região. Nosso recorte temporal se dá a partir da independência da Báctria em relação ao império Selêucida, em meados de 255 AEC, por meio de Diodotus I, o primeiro rei greco bactriano. Deu-se início, assim, a um período de mais de um século de dinastias e confrontos pelo poder desta região, até o reino ser extinto devido principalmente às invasões de povos nômades da Ásia central, como os Citas. Anterior ao fim do reino, graças às campanhas de expansão no Noroeste da Índia, outro reino foi constituído nas regiões dominadas, o reino indo-grego. Neste reino, que só teria seu fim no início da Era Comum devido às invasões Indo-Pártas, é possível perceber vestígios de interações culturais entre os greco-bactrianos e os povos das regiões ocupadas na Índia. Principalmente por meio das moedas do período, refletimos a respeito das fronteiras e identidades étnicas nestes espaços, adotando um método de análise interdisciplinar em meio a fontes materiais e literárias disponíveis para buscar compreender o processo de “helenização” desta região, problematizando o termo como um modelo de visão unidirecional do grupo dominante neste contexto de relações culturais. |