Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Santos, Rodrigo Stauffert dos |
Orientador(a): |
Corrêa, Márcio Nunes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Bioprospecção
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Departamento: |
Centro de Ciências Químicas, Farmacêuticas e de Alimentos
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8672
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Resumo: |
A placentite ascendente é uma das principais causas de parto prematuro, aborto e nascimento de potros comprometidos, podendo causar hipóxia, assim como septicemia neonatal. A análise gasométrica e hematológica fornecem informações importantes para o monitoramento da saúde de potros nascidos de éguas com placentite. O objetivo deste estudo foi avaliar os valores gasométricos e hematológicos de potros nascidos de éguas com placentite ascendente. Foram utilizados nove potros nascidos divididos nos seguintes grupos: três potros nascidos de éguas com infecção natural de placentite sem tratamento (Grupo I), quatro potros nascidos de éguas com placentite induzida experimentalmente e tratadas (Grupo II), e dois potros nascidos de éguas sem alteração na gestação, como grupo controle (Grupo III). As coletas de sangue foram efetuadas 0, 12 e 24 horas após o nascimento para gasometria e as variáveis analisadas foram pH, PO2, PCO2, HCO3-, BE e SO2. Para hematologia, as coletas foram 0, 12, 24, 48 e 72 horas após o nascimento, avaliando-se a série vermelha, células da série branca, fibrinogênio e proteínas plasmáticas totais. Os valores de pH, BE e HCO3 -não diferiram estatisticamente entre os grupos. Reduzido valor na PO2 (p=0.0132) no T12 nos grupos I e II em relação ao grupo III apresenta-se devido às alterações placentárias, representando baixa capacidade de oxigenação pulmonar e hipoxemi a. A PO2 nos três grupos não diferiu no T24, representando valores homogêneos da PO2 24 horas após o nascimento nos três grupos independente das alterações prévias. A PCO2 apresenta uma curva adaptativa e resposta compensatória dos potros do grupo II mais uniforme e rápida quando comparado ao grupo I, demonstrando um pH em T0 reduzido em ambos os grupo (I e II) quando comparado ao grupo III e em T24 nos limites fisiológicos aceitos; porém a PCO2 do grupo I no T24 apresenta aumento significativo relacionado aos demais grupos, caracterizando uma acidose respiratória sem compensação. Observou-se nas primeiras 24 horas após o nascimento os grupos I e II apresentaram relação neutrófilos/linfócitos diminuída, caracterizando prematuridade e resposta adaptativa ao meio extra-uterino retardada. Potros nascidos de éguas com placentite ascendente e não tratadas apresentam maiores alterações gasométricas e hematológicas em relação a potros nascidos de éguas com placentite ascendente e tratadas, demonstrando uma resposta compensatória e adaptativa mais lenta. |