Avaliação da suplementação com levedura viva sobre a imunidade de éguas gestantes e potros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bianconi, Camila
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-26062019-154617/
Resumo: Pensando nas falhas de transferência de imunidade passiva e nos prejuízos gerados para a equideocultura, este projeto visou avaliar a suplementação com levedura viva, Saccharomyces cerevisiae vivas na dieta de éguas no terço final da gestação sobre a transferência de imunidade passiva, através da avaliação do colostro, concentração de imunoglobulina, perfil celular e composição e desenvolvimento do sistema imune dos potros. O experimento foi conduzido nas dependências do Laboratório de Pesquisa em Saúde Digestiva e Desempenho de Equinos (LabEqui), FMVZ/USP no Campus Fernando Costa em Pirassununga/SP. Foram utilizadas dezesseis éguas prenhes sem raça definida, com idade média de 90±7 meses, mantidas em piquetes sem acesso a gramíneas durante todo o período experimental. A dieta foi formulada para atender a exigência da categoria de acordo com NRC 2007, foi composta de feno de gramínea e concentrado, água e sal mineral ad libitum. As mesmas foram divididas em dois grupos de oito animais cada, 1) grupo controle: feno de Tifton 85 e concentrado comercial sem suplementação, 2) grupo suplementado: feno de Tifton 85 e ração comercial com suplementação de Actisaf HR Plus Sc 47® - 10 g/animal/dia. O delineamento foi inteiramente casualizado (DIC), com medidas repetidas no tempo. Foi observado efeito para células mononucleares no colostro no grupo suplementado (P=0,05) e para células polinucleares para grupo controle (P=0,05). Pode-se concluir que suplementação com levedura viva Saccharomyces cerevisae na dieta de éguas no terço final da gestação, melhora a qualidade do colostro no que se refere ao perfil celular porém não melhora a transferência de imunidade passiva dos potros.