Resumo: |
A resistência de plantas daninhas a herbicidas é problema que tem sido cada vez mais estudado, devido a sua grande importância na agricultura e ao rápido crescimento deste fenômeno no mundo inteiro. A detecção de biótipos resistentes de forma rápida é de extrema importância para o manejo da resistência. A comprovação da resistência de plantas daninhas aos herbicidas pode ser feita através de ensaios de campo, casa-de-vegetação e laboratório. Uma forma rápida de detecção da resistência é através do cultivo in vitro, onde é possível utilizar clones da planta mãe resistente e obter resultados em poucos dias. Os objetivos da pesquisa foram: determinar a resistência de Bidens pilosa, Echinochloa sp. e Oryza sativa a herbicidas inibidores da ALS, através do cultivo in vitro com adição de herbicidas; determinar a concentração dos herbicidas imazetapir e imazapir+imazapique necessária para 95% de controle da população dos biótipos suscetíveis; avaliar o crescimento de explantes; e, determinar a concentração de herbicida adicionada ao meio de cultura em que é possível distinguir planta resistente de suscetível. Para isso foram conduzidos experimentos em casa de vegetação e laboratório de cultura de tecidos. Foi realizada detecção de biótipos resistentes e suscetíveis de cada espécie, testes para o estabelecimento das espécies e curvas de dose resposta in vitro. As concentrações de herbicida adicionadas ao meio de cultura que proporcionaram controle de 95% dos biótipos suscetíveis e que discriminaram com eficiência os biótipos suscetíveis dos resistentes foram 0,6 µM de imazetapir para B. pilosa, 0,9 e 1,3 µM de imazapir+imazapique para Echinochloa sp e O. sativa, respectivamente. A validação deste método auxilia nas recomendações de manejo e na tomada de decisão de forma rápida para o controle destas plantas daninhas, evitando assim, maiores danos às culturas. |
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