A dinâmica das interações sociais e seus limites : uma análise dos desafios da construção do capital social na praça Dom Antonio Zattera – Pelotas – RS

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Silva, Gerson Luiz Cardoso
• Orientador(a): Massaú, Guilherme Camargo
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Sociologia
• Departamento: Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Praça; Interação social; Capital social; Square; Social interaction; Social capital
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA
• Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4000

O presente trabalho tem como objetos as interações sociais e os capitais sociais presentes na Praça Dom Antonio Zattera, campo da pesquisa, localizada no centro de Pelotas, cidade do interior do Rio Grande do Sul, Brasil. A dinâmica das interações sociais foi a temática da investigação, a partir do envolvimento neste processo dos frequentadores do local, o entorno e o Poder Público municipal. O problema a ser respondido na demonstração dos resultados, foi qual a dinâmica e quais os capitais sociais envolvidos no ambiente da Praça, quando os usuários estão presentes no local. Para a realização do trabalho foi utilizado como base teórica, em relação às interações sociais, a sociologia e os conceitos de interações focadas, quando os indivíduos estão presentes no ambiente de forma cooperativa e interações desfocadas quando os indivíduos estão no ambiente, mas não no sentido de interagirem, de Erwing Goffman (2010). Em relação ao capital social foram utilizados como base teórica os conceitos de Putman (1992, 1996, 2000, 2002) e Coleman (1990), cuja abordagem diz respeito à cooperação entre os usuários de determinados locais na aquisição de educação e de cultura. Para o acesso às informações foi utilizado pesquisa qualitativa, também com aporte de dados quantitativos, possibilitando assim a demonstração dos resultados, cujo achado principal foi a não comprovação das hipóteses, quais sejam, as de que a Praça Dom Antonio Zattera seria utilizada pelos frequentadores apenas para consumir ou como área de circulação de uma região a outra da cidade. Neste sentido, os dados da pesquisa demonstraram que as interações sociais acontecem na Praça, apenas entre grupos ou indivíduos que já acessaram o local conjuntamente e, para que aconteça uma interação entre frequentadores de maneira geral, se faz necessário o acontecimento de eventos no local, seja cultural, político ou esportivo.