Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ücker, Carmen Beatriz Lübke |
Orientador(a): |
Mendes, Valdelaine da Rosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5645
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo analisar como se constituem em sindicalistas as mulheres, trabalhadoras em educação, que atuam como representantes de escola no 24º núcleo do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul – CPERS/SINDICATO, com sede no município de Pelotas. Essas representantes de escola, em sua maioria mulheres, cumprem um papel fundamental no que diz respeito ao trabalho de base exercido por esta entidade, sendo as responsáveis pela mediação entre o sindicato, a escola e sua comunidade. Porém, este trabalho, por vezes, acaba sendo invisibilizado. Portanto, este estudo se propõe a fazer uma reflexão sobre o caminho percorrido por essas profissionais dentro desta entidade, analisar o papel que exercem como representantes de escola e compreender as relações que elas estabelecem no decorrer de suas vidas enquanto militantes sindicais, assim como discutir os demarcadores de gênero que atravessam essa caminhada. Para tanto, nesta pesquisa de cunho qualitativo, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com onze representantes de escola, sendo oito mulheres e três homens. Essas entrevistas, gravadas e transcritas, foram submetidas à análise de conteúdo, adotando a categorização como procedimento metodológico. Evidenciou-se, após analisados os dados colhidos nas entrevistas, que essas trabalhadoras em educação estão passando, de forma cada vez mais acirrada, por um processo de proletarização que resulta da intensificação e precarização do trabalho, empobrecimento e adoecimento da categoria. Identificou-se, também, que estes fatores atingem homens e mulheres de formas diferentes. Para além da intensificação e da precarização do trabalho, pesa sobre as mulheres o trabalho doméstico e o cuidado com as/os filhas/os. No entanto, no exercício como representantes de escola, o sindicato é visto por essas mulheres como um lugar de formação, crescimento pessoal e profissional, mas também espaço de disputa e construção coletiva. |