Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Porto, Bruna Leão |
Orientador(a): |
Faot, Fernanda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10501
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Resumo: |
Bioestimuladores de colágeno podem estimular a neoformação de colágeno por meio de uma resposta inflamátoria subclínica. Os principais produtos injetáveis do mercado são à base de hidroxiapatita de cálcio (CaHA), ácido poli-L-lático (PLLA) e policaprolactona (PCL). O objetivo desta revisão foi mapear a literatura e identificar estudos que utilizaram esses produtos em tratamentos faciais. Uma busca sistematizada foi realizada em seis bases de dados por avaliadoras independentes. Foram incluídos estudos clínicos publicados em inglês entre 2002 e 2022. Foram excluídas revisões, análises de produtos e outros artigos não-originais. Uma planilha de Excel pré-testada foi usada para extração de dados. Os itens extraídos incluía m características dos estudos e detalhes de aplicação dos produtos. Os dados foram sumarizados de forma descritiva. Do total de 6140 registros únicos encontrados, 6039 foram excluídos pelo título/resumo e 49 excluídos na leitura do texto completo, totalizando 52 artigos incluídos. Os estudos foram publicados em 17 revistas científicas, especialmente por autores dos EUA (53,8%) e Alemanha (11,5%). Houve predominância de estudos prospectivos (32,7%) e ensaios randomizados (25%), mas também foram incluidos séries (15,4%) e relatos de caso (13,5%). Houve maior prevalência de estudos envolvendo bioestimuladores à base de CaHA (51,9%) e PLLA (38,5%) e das marcas Radiesse (50%), Scuptra (28,8%) e Ellansé (9,6%). A maioria dos estudos foi patrocinada por empresas (51,9%) e declaração de conflitos de interesse foi pouco frequente (11,5%). A amostra englobou 3025 pacientes e tempo de acompanhamento entre 2 e 108 meses. A aplicação foi realizada em diversas áreas faciais, sendo as mais frequentes o sulco nasolabial (67,3%), bochecha (32,7%), malar e mandíbula (23,1%) e linha de marionete (21,2%). A mistura água ou soro + anestésico foi o diluente mais comum (42,9%), o volume de diluição variou de 0,1 a 10 mL. Para injeção, 75% dos estudos usou agulha. As profundidades de injeção mais comuns foram derme (44,2%) e subcutâneo (38,5%), usando aplicação linear/fios (34,6%) e em leque (23,1%), principalmente. Os estudos reportaram variados desfechos clínicos, especialmente relacionados à segurança dos produtos (42,3%), melhoria da pele (30,8%), alteração de volume ou espessura da pele (26,9%) e satisfação ou qualidade de vida (26,9%). No total, 51,9% dos estudos relataram apenas resultados favoráveis ao uso dos produtos, enquanto 28,8% relataram complicações, sendo as mais frequentes edema (23,3%) e dor temporária (20%). Em conclusão, bioestimuladores de colágeno à base de CaHA, PLLA e PCL já foram avaliados em dezenas de estudos, com diferentes níveis de evidência, aplicados em diversas regiões da face com bons resultados, de forma geral. Esta revisão identificou que os produtos são usados de diferentes formas, incluindo uso off-label em alguns casos, com variados detalhes técnicos de aplicação. |