Farinha de matrizes suínas mortas por causas não infecciosas na nutrição de frangos de corte e aminas biogênicas como indicadores de qualidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Contreira, Cristiéle Lange
Orientador(a): Rutz, Fernando
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10219
Resumo: O estudo foi realizado para avaliar o efeito do uso de farinhas oriundas de matrizes suínas mortas por causas não infecciosas, armazenadas em temperatura ambiente e ou sob refrigeração por diferentes tempos, sobre parâmetros zootécnicos e fisiológicos de frangos de corte. Também foi realizada a quantificação de aminas biogênicas e adaptações de equações para o cálculo do índice de aminas biogênicas em farinhas de suínos. Foi utilizado o delineamento completamente casualizado em esquema de parcelas subdivididas. Na parcela principal, alocaram se as condições de armazenamento (temperatura ambiente e refrigerada) e nas subparcelas os tempos (0, 24, 48 e 72 horas), e em paralelo foram obtidas amostras de empresas dedicadas à produção de farinhas de origem animal. As variáveis analisadas foram os teores de aminas biogênicas: feniletilamina, putrescina, cadaverina, histamina, tiramina, espermidina e espermina por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) e a adaptação do índice de aminas. As farinhas após 24 horas de armazenamento em temperatura ambiente apresentaram teores de feniletilamina, putrescina e tiramina superiores quando comparadas às armazenadas sob refrigeração (-6°C) condição de armazenamento refrigerado. Os teores de espermidina e espermina apresentaram decréscimos após 24 horas de armazenamento em temperatura ambiente. As farinhas produzidas a partir de matrizes suínas mortas e mantidas sob diferentes tempos e acondicionamentos foram utilizadas em dietas experimentais ofertadas a 770 frangos de corte, durante os primeiros 21 dias de idade, totalizando sete tratamentos com 11 repetições cada. Avaliando respostas de desempenho, parâmetros sanguíneos e morfometria de órgãos, foram observados efeitos sobre o proventrículo e a bolsa cloacal. A quantificação de aminas biogênicas e a utilização de índices demonstram o grau de deterioração de farinhas de origem animal, principalmente em farinhas produzidas após 24 horas da morte do animal. Essas farinhas produzidas experimentalmente não influenciaram parâmetros sanguíneos e o desempenho de frangos de corte criados até os 21 dias de idade. Entretanto, foi observado efeito deletério no proventrículo e na bolsa cloacal.