Se essa rua fosse minha: uma etnografia sobre comida de rua na cidade de Pelotas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rodrigues, Guilherme Rodrigues de
Orientador(a): Magni, Cláudia Turra
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8440
Resumo: Esta pesquisa etnográfica tem como tema a comida de rua em Pelotas, cidade situada ao sul do Rio Grande do Sul. A Rua Andrade Neves, localizada no Centro, possui um trecho de quatro quadras conhecido como Calçadão. Recentemente reformado, esse espaço passou por uma readequação de todo comércio ambulante, que atingiu também a venda de comida de rua. Com o decreto da Prefeitura, passaram a ser permitidos apenas três tipos de preparos: crepes, churros e pipocas. Além dessa restrição, as carrocinhas de alimentos foram adaptadas, passando por tratamento estético, para atender aos padrões solicitados. Da significante transformação no centro urbano, surge o problema desta pesquisa: a investigação das relações mútuas entre a cidade e a comida de rua, da perspectiva dos vendedores ambulantes do Calçadão. Através dos métodos etnográfico e cartográfico, da observação flutuante, da observação participante e da fotografia, busco descrever e analisar o modo como as reformas urbanas ocorridas no local repercutiram no trabalho e na vida destes comerciantes, conferindo narrativas alternativas às dos segmentos hegemônicos de Pelotas.