Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Tavares, Alana Borges |
Orientador(a): |
Timm, Cláudio Dias |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Veterinária
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Departamento: |
Faculdade de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3335
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Resumo: |
Este trabalho foi realizado com o objetivo de determinar as possíveis fontes de contaminação de Yersinia enterocolitica em diferentes pontos do processo de ordenha de vacas leiteiras em oito propriedades da região de Pelotas, RS, distribuídos em quatro períodos diferentes ao longo de um ano. Y. enterocolitica é uma bactéria psicrotrófica, responsável por causar gastroenterite em humanos, principalmente em bebês e crianças, a partir do consumo de água ou alimentos contaminados, sendo o leite cru um destes. Foram analisadas amostras de leite cru de conjunto logo após a ordenha, água de estábulo leiteiro, mão de ordenhador, balde de recolhimento do leite e insuflador de teteiras. As amostras de leite cru e água foram coletadas em frascos estéreis e as amostras de mão de ordenhador, balde e teteiras foram coletadas com o auxilio de zaragatoas estéreis. As amostras de leite cru foram submetidas a um pré-enriquecimento em água peptonada tamponada a 4°C durante 30 dias, sendo posteriormente incubadas em caldo PSTA, adicionado de ampicilina, a 28°C durante 48h. As amostras de água foram filtradas em membrana de éster de celulose e incubadas em caldo TSB a 30°C durante 24h. As amostras de leite após incubação em PSTA, as membranas utilizadas na filtragem da água incubadas em TSB, bem como o material de mãos, balde e teteiras coletadas nas zaragatoas, foram semeadas em ágar MacConkey e incubados a 30°C durante 24h, para a obtenção de colônias. Colônias características foram analisadas através de duplex PCR para confirmação da espécie. Os perfis moleculares dos isolados de Y. enterocolitica foram comparados utilizando a técnica de rep-PCR. Y. enterocolitica foi isolada de 9,37% (3/32) das amostras de leite, 6,25% (2/32) das amostras de água e 12,5% (4/32) das amostras de mão. Não houve similaridade no perfil de bandas dos isolados encontrados, entretanto foi identificada a presença de cepas diferentes na mesma amostra, demonstrando uma variedade grande de cepas distribuídas no ambiente. A presença de Y. enterocolitica em leite cru no Brasil é preocupante, já que uma quantidade considerável do produto ainda é comercializado de forma clandestina, expondo o consumidor ao risco de infecção pela bactéria, ao consumi-lo sem tratamento térmico adequado. |