Fluxo de axé em uma Pelotas sacralizada: etnografia da grande festa pelos passeios pela cidade.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Freitas, Paulo Roberto Brum de
Orientador(a): Alfonso, Louise Prado
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5538
Resumo: Esta dissertação traz em si, a partir de uma autoetnografia religiosa, a ancestralidade de um povo negro territorializando um espaço que reivindica como seu também. Procuro entender o Fluxo de axé em uma Pelotas Sacralizada, através da etnografia da Grande Festa pelo passeios pela cidade. No primeiro capítulo apresento da Grande Festa, apontando a inserção do passeio em um rito de Matriz Africana da nação cabinda. O passeio demonstra o percorrer e a construção de locais simbólicos dentro de um espaço urbano. O caminhar (passear) pelo mercado, praia, Igreja, cruzeiros, matas, cachoeiras fazem parte da oferta espiritual e ritualística destas religiões. No segundo capítulo, a partir da experiência de diversos interlocutores, Babalorixás, Iyalorixás e Iyaos (filhos das casas), aprendida por entrevistas e observações sobre o passeio de diferentes casas, mostro a pluralidade, aproximações e diferenças, destes rituais em Pelotas. O terceiro capítulo apresenta conflitos na ritualização e respeito às práticas religiosas no espaço urbano.