TCHIKUMBI: Ritual de Iniciação das Bichiento e suas Implicações nas Relações de Poder em Cabinda, Angola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: BENDO, Margarida Duete Lourenço lattes
Orientador(a): GOMES, Patrícia Alexandra Godinho lattes
Banca de defesa: Souza, Cristiane Santos lattes, Gomes , Patrícia Alexandra Godinho lattes, Thomaz , Omar Ribeiro lattes, Figueiredo, Angela Lucia Silva
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (PÓS-AFRO) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36356
Resumo: A pesquisa que deu origem a esta dissertação pretende compreender a dinâmica em torno do ritual de iniciação das Bichiento, Tchikumbi entre os Bauoio do Povo Grande na província de Cabinda, Angola. São analisadas as implicações do ritual nas relações de poder entre Bakala as Nchiento Bauoio do Povo Grande em Cabinda, uma vez que o ritual se enquadra numa das fases de iniciação das ikumbi para a vida adulta, ou seja, apresentá-la à sociedade, como estando apta para a vida jovem/adulta ao tornarem-se Bichiento. Nesta análise levamos em conta as relações de poder a partir do Tchikumbi, como o ritual se insere dentro dos seus contextos endógenos de reprodução e de conhecimento, buscando entender a dinâmica da prática enquanto estrutura de poder social. Por fim, procurando (re)constituir as histórias de vida de duas Bichiento, levando a cabo proposta das narrativas encruzilhadas, das interlocutoras: Maria Das Dores (minha mãe) e eu mesma Margarida Duete. Principalmente, as nossas experiências enquanto pertencentes à etnia Bauoio, em relação ao processo do ritual, uma vez que passamos pelo ritual de iniciação das Bichiento, o Tchikumbi, embora em momentos diferentes. A partir das nossas história de vida, procuro analisar os conflitos geracionais em relação ao ritual e os papéis das Nchiento na sociedade cabindense na contemporaneidade.