Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Nörnberg, Solange Otte |
Orientador(a): |
Rehbein, Moisés Ortemar |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4731
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Resumo: |
A exploração excessiva dos recursos naturais vem desenvolvendo diversos processos de degradação ambiental, a destacar a erosão dos solos. Os modelos metodológicos de análise da fragilidade ambiental surgiram para auxiliar na identificação de áreas suscetíveis a ocorrências de processos erosivos e auxiliar no planejamento territorial e ambiental. Nesse sentido, o presente trabalho teve por objetivo aplicar e comparar duas metodologias de análise da fragilidade ambiental consagradas na literatura, a de Ross (1994) e a de Crepani et al. (2001), que, a partir do conceito de Unidades Ecodinâmicas proposto por Tricart (1977), abordam o ambiente dentro de uma perspectiva sistêmica. A área de estudo é o município de Pelotas, localizado na porção sul do estado do Rio Grande do Sul, entre as coordenadas geográficas 31° 50’ 6” a 31° 16’ 55” de latitude Sul e 51° 57’ 33” a 52° 40’ 24” de longitude Oeste. Para a elaboração do banco de dados digital e dos documentos cartográficos, utilizou-se dados de sensoriamento remoto e ferramentas computacionais de geoprocessamento. Os mapeamentos síntese de fragilidade ambiental apresentaram resultados divergentes devido as diferenças na operacionalização dos métodos, nas variáveis utilizadas e nos pesos atribuídos para cada uma das variáveis envolvidas.No mapeamento elaborado a partir da metodologia de Ross (1994), foram identificadas cinco classes de fragilidade: áreas com fragilidade muito fraca (0,85%), fraca (23,36%), média (44,02%), forte (19,43%), e muito forte (2,68%). No mapeamento gerado a partir da aplicação do modelo metodológico sugerido por Crepani et al. (2001), foram identificadas três classes de vulnerabilidade: áreas com vulnerabilidade moderadamente estável (6,14%), medianamente estável/vulnerável (50,04%) e moderadamente vulnerável (34,16%). Não foram identificadas as classes de áreas estáveis e vulneráveis. Na sobreposição dos mapeamentos sínteses e comparação entre as classes de mesmo nível hierárquico, constatou-se que 5,06% da área apresentou grau de fragilidade fraco e grau de vulnerabilidade moderadamente estável, 25,62% da área grau de fragilidade médio e grau de vulnerabilidade moderadamente estável/vulnerável e 0,49% da área grau de fragilidade forte e grau moderadamente vulnerável à perda de solo. A análise comparativa dos dois modelos de fragilidade, além de apontar áreas de maior fragilidade na área de estudo, poderá balizar futuras discussões sobre a formulação de uma proposta metodológica mais adequada às realidades ambientais regionais. |