Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Vagula, Paulo Roberto [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181778
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Resumo: |
Até o início do século XX grande parte do oeste do estado de São Paulo estava coberta por vegetação nativa. Ainda nas primeiras décadas as florestas foram substituídas por cultivos agrícolas e pastagens. As transformações causadas pelos agentes sociais e econômicos não consideraram as dinâmicas naturais das paisagens, produzindo a quebra do equilíbrio até então existente e provocando impactos como a alteração dos processos morfodinâmicos. Assim, mesmo depois de décadas de uso da terra para a produção agrícola e para a pecuária, os estudos de fragilidade ambiental são de grande relevância, uma vez que permitem apontar as áreas mais propensas a formação de processos erosivos. Esta pesquisa tem como objetivo principal analisar a fragilidade ambiental aos processos erosivos na bacia hidrográfica do Ribeirão do Mandaguari, oeste do estado de São Paulo, Brasil. Para tanto, fundamenta-se na análise fisiográfica e na análise comparativa de três mapas síntese: mapa da fragilidade do relevo, mapa da fragilidade potencial e mapa da fragilidade ambiental emergente. A metodologia adotada para a determinação da fragilidade ambiental baseou-se naquela proposta por Ross (1994) com as devidas adequações para a área de estudo. A aplicação dessa metodologia requereu uma base de dados com variáveis referentes à morfologia do terreno, tipos de solo, além do uso da terra e cobertura vegetal. Para a definição dos níveis de fragilidade da variável “relevo” utilizaram-se as classes de declividades e a curvatura do terreno. Para a definição dos níveis de fragilidade da variável “solos” foram considerados as características de textura, estrutura, plasticidade, grau de coesão das partículas e profundidade/espessuras dos horizontes dos diversos tipos de solos. Para a variável “uso e cobertura da terra” considerou-se o grau de proteção que cada tipo de cobertura oferece aos solos face aos processos erosivos induzidos pela ação das águas pluviais. A partir da análise ponderada dessas variáveis foram obtidos três produtos cartográficos. O primeiro deles, o mapa de fragilidade do relevo, obtido a partir da curvatura e da declividade do terreno, apontou a predominância de média fragilidade aos processos erosivos. O mapa de fragilidade potencial, obtido a partir das características do relevo e dos diversos tipos de solos presentes na bacia, apontou a predominância das áreas classificadas como de fragilidade alta. Já o mapa de fragilidade ambiental emergente, obtido a partir do mapa de fragilidade potencial e do uso da terra na bacia, apontou o predomínio de áreas classificadas como de fragilidade muito alta. A pesquisa mostrou que a maior parte da bacia hidrográfica pode ser considerada como altamente frágil ao desenvolvimento de processos erosivos, o que pode causar danos ambientais, assoreamento de cursos d’água e prejuízos econômicos aos proprietários rurais. |