Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Queiroga, Emanuel Marques |
Orientador(a): |
Cechinel, Cristian |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Computação
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Departamento: |
Centro de Desenvolvimento Tecnológico
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3843
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Resumo: |
A evasão é considerada um dos principais problemas relacionados com a Educação a Distância (EAD). Nessa modalidade de ensino, a interação entre estudantes e professores geralmente é mediada por um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), onde ficam registradas em seus logs de interações as ações realizadas pelos estudantes e professores durante o processo de ensino-aprendizagem. O grande volume de dados gerados por essas interações permite a utilização de técnicas de mineração para analisar os dados dos estudantes. Este trabalho aplica técnicas de mineração de dados e aprendizagem de máquina em logs das interações dos estudantes de cursos técnicos a distância dentro dos AVAs com o objetivo de identificar estudantes em situação de risco de evasão, utilizando como variáveis principais de entrada para os modelos de predição apenas a contagem dessas interações e atributos variados das mesmas. Foram utilizados dados de logs no AVA (contagens de interações e situação final dos estudantes) de quatro cursos técnicos EAD. As interações dos estudantes foram contabilizadas separadamente da seguinte forma: quantidade de interações diárias, soma das interações semanais, média semanal das interações, desvio padrão e situação final. Foram avaliados dois cenários diferentes, sendo eles: 1) Geração de modelos de predição com treinamento e teste utilizando dados do próprio curso e a partir de validação cruzada e 2) Treinamento dos modelos com dados de três cursos e teste dos modelos com dados do curso restante. No primeiro cenário, foram obtidos modelos de predição da evasão com ACG de até 84% antes da décima semana de curso, alcançado 95% até a semana 52. No segundo, a maioria dos modelos de predição apresentam resultados de até 80% nas primeiras dez semanas de curso alcançando 98% antes da metade do curso. Um dos modelos alcançou uma ACG de até 95% desde as primeiras semanas. Na comparação direta com o modelo estatístico, ambas as técnicas apresentaram resultados próximos nas primeiras semanas. Entretanto, a partir da décima semana, os modelos gerados por meio de mineração de dados apresentaram um crescimento significativo nas ACG, enquanto que o modelo estatístico se manteve estável. Assim a contribuição deste trabalho é a geração de modelos de predição que possam auxiliar de forma mais precisa no combate a evasão. |