Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Luan Nascimento da |
Orientador(a): |
Reichert, Felipe Fossati |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Física
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Departamento: |
Escola Superior de Educação Física
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7258
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Resumo: |
Introdução: O guidão usado no ciclismo de estrada possibilita o atleta realizar diferentes formas de pegada, isso modifica o posicionamento corporal e pode afetar o desempenho. Objetivo: Avaliar os efeitos da posição corporal nas respostas fisiológicas e potência gerada em um teste incremental máximo e contrarrelógio de 5km em ciclistas de estrada. Metodologia: Participaram do estudo 8 ciclistas com 29,44 ± 9,33 anos, que realizaram dois testes incrementais e dois testes de contrarrelógio utilizando duas pegadas diferentes no guidão (no drop e manete). Foram utilizadas as próprias bicicletas dos atletas acopladas a um ciclossimulador. O consumo de oxigênio, limiares 1 e 2, tempo para conclusão, distância percorrida, frequência cardíaca e potência produzida foram coletados no teste incremental. O tempo para conclusão, frequência cardíaca e potência produzida foram coletados no contrarrelógio. Os principais testes estatísticos realizados foram o teste de WilcoxonMann-Whitney, anova two-way com medidas repetidas e análise de tendência linear. Resultados: No teste incremental os ciclistas tiveram maiores valores da potência final e de pico quando realizaram a pegada no manete. As variáveis fisiológicas não tiveram diferenças estatísticas entre as posições. Na prova de contrarrelógio não houve diferença no tempo de conclusão entre as duas posições das mãos. Entretanto, maiores valores de potência pico e velocidade foram obtidos com a pegada no manete. Foi observada uma interação entre a distância percorrida da prova e a posição das mãos (p=0,017), sendo que a pegada no manete obteve melhor desempenho no km 4 da prova. Não houve alteração na potência média entre os momentos e posição corporal na prova de contrarrelógio. O tempo para percorrer cada quilometro diminuiu com uma tendência linear significativa na pegada do manete, fato que não ocorreu na pegada no drop. A Frequência Cardíaca aumentou entre os momentos (p=0,002). Conclusão: Com a pegada no manete os ciclistas atingiram estágios mais avançados no protocolo incremental e, na prova de contrarrelógio de 5km, produziram maiores picos de valores de potência e velocidade. |