Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Michelle Barboza |
Orientador(a): |
Silva, Wladimir Padilha da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5934
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Resumo: |
As bactérias ácido láticas (BAL) são um grupo de micro-organismos que apresentam como principal característica em comum a capacidade de fermentar açúcares, produzindo ácido lático como produto majoritário ou como único produto de seu metabolismo fermentativo. Algumas espécies de BAL, destacando-se àquelas pertencentes aos gêneros Lactobacillus e Bifidobacterium, apresentam potencial probiótico, sendo capazes de conferir efeitos benéficos à saúde do hospedeiro, uma vez ingeridas vivas e em quantidades adequadas. Dentre as vantagens acarretadas pela ingestão de bactérias probióticas é possível citar o crescimento da população na microbiota intestinal, a atividade antagonista contra patógenos e a melhoria do sistema imunológico. Além disso, estudos comprovam que muitas BAL apresentam a capacidade de auxiliar no tratamento de algumas patologias, como na melhoria da digestão da lactose em indivíduos intolerantes a lactose, no tratamento de diarréia, para promover a redução do colesterol e para a prevenção de cáries. A ocorrência da cárie se dá em função da formação de uma cavidade na superfície dentária, causada pela destruição da proteína do esmalte por bactérias, destacando-se o Streptococcus mutans, por ser um dos micro-organismos mais relacionados a esse problema. Uma vez que BAL mostre-se capaz de inibir a bactéria cariogênica, torna-se interessante sua veiculação através de alimentos visando a prevenção da patologia. Com isso, o objetivo do trabalho foi verificar a atividade antagonista de L. brevis e B. lactis contra S.mutans e estudar a viabilidade destas bactérias aplicadas em goma de mascar microencapsuladas por atomização e na forma livre durante o período de estocagem analisados no intervalo de 8 em 8 dias, totalizando 33 dias. Ambos os micro-organismos testados apresentaram capacidade significativa de inibição da bactéria cariogênica, quando comparados ao anti-séptico bucal (clorexidina 0,2%), comprovando a influência de bacteriocinas no antagonismo através da sensibilidade a enzimas proteolíticas. A microencapsulação mostrou-se eficiente visto que a viabilidade das bactérias foi mantida após o processo. Durante o período de armazenamento das gomas de mascar acrescidas das bactérias livres e microecapsuladas, foram verificadas variações na viabilidade das mesmas. Em se tratando de B. lactis, a viabilidade foi satisfatória ao fim do período no caso da bactéria microencapsulada, apresentando contagem superior a 8 Log UFC . mL-1, porém insatisfatória no caso da bactéria livre, que apresentou redução quase total de sua viabilidade. Já para L.brevis a viabilidade do micro-organismo tanto livre quanto microencapsulado manteve-se elevada, atingindo os 33 dias com contagem superior a 8 Log UFC . mL-1. |