Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Mello, Greyce Silveira |
Orientador(a): |
Timm, Cláudio Dias |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Veterinária
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Departamento: |
Faculdade de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7882
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Resumo: |
Por possuir características que favorecem o desenvolvimento bacteriano, como atividade de água elevada, composição química, teor de gorduras insaturadas e pH próximo da neutralidade, o pescado é uma potencial fonte de doenças transmitidas por alimentos. Espécies do gênero Vibrio são comumente reportadas como agentes causadores de surtos alimentares associados ao consumo de pescados. Nos últimos anos, vem crescendo o interesse na utilização de óleos essenciais como possível alternativa natural ao uso de aditivos químicos sintéticos para garantia da segurança microbiológica dos alimentos. O objetivo desse trabalho foi verificar a atividade antimicrobiana in vitro dos óleos essenciais de Origanum vulgare e Ocimum basilicum frente a Vibrio parahaemolyticus e Vibrio vulnificus, assim como verificar sua aplicabilidade, como conservante, em filés de Mugil platanus e aceitação sensorial pelos consumidores. O efeito antimicrobiano in vitro foi analisado pelo teste de disco-difusão e concentração bactericida mínima (CBM). Filés de M. platanus, experimentalmente contaminados com isolados de V. parahaemolyticus e V. vulnificus foram marinados por 24 horas em solução com 1,0 % e 1,5 % de óleo essencial de O. vulgare. Para análise sensorial foram preparadas amostras marinadas em solução de 1,5 % de óleo de O. vulgare e oferecidas a 100 avaliadores não treinados. O óleo de O. basilicum não apresentou ação antimicrobiana nos testes de disco-difusão e CBM, já o óleo essencial de O. vulgare apresentou halos em que as médias variaram entre 24,6 e 34,1 mm e a CBM ficou entre 3,9 e 15,6 µL/mL. Quando aplicado no produto, o óleo essencial de O. vulgare eliminou os microrganismos que foram inoculados experimentalmente. Na análise sensorial, amostras marinadas em 1,5 % de óleo essencial de O. vulgare obtiveram média de 68,22 de aceitação entre os consumidores. A utilização de óleos essenciais de O. vulgare em filés de M. platanus é uma alternativa no controle de microrganismos patogenicos como V. vulnificus e V. parahaemolyticus. |