Taxa de multiplicação de sementes de soja em baixa densidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Menegaz, Winícius
Orientador(a): Meneghello, Geri Eduardo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4514
Resumo: A máxima produtividade das cultivares de soja é definida pela interação entre a planta, o ambiente de produção e o manejo, essa interação é específica de cada cultivar e seu uso é determinante para atingir o objetivo proposto. Dentre as práticas de manejo, o momento ideal de semeadura, o tipo de solo, a região, a escolha do cultivar, o espaçamento e a densidade de semeadura são fatores que influenciam diretamente a produtividade das plantas e os componentes de rendimento. O fator densidade de semeadura é determinante para atingir o stand de plantas no ambiente de produção, e este, tem influencia direta no crescimento da soja. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da densidade de semeadura nos componentes de rendimento, na produção e na qualidade fisiológica de sementes de soja. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso. Os tratamentos foram constituídos de cinco densidades de semeadura de 35, 50, 65, 80, 95 e 110mil plantas por hectare, com quatro repetições totalizando 24 parcelas. Cada parcela foi composta por 6 linhas de 3 m de comprimento cada, com espaçamento de 0,5 m. Utilizou-se a cultivar BMX POTENCIA RR, de ciclo precoce e hábito de crescimento indeterminado. A produção de sementes de soja em baixa densidade é viável sem comprometimento na qualidade fisiológica das sementes produzidas. A redução na densidade de semeadura provoca redução na altura de inserção da primeira vagem e aumento no número de ramos laterais e legumes com duas e três sementes. A maior produção de sementes por planta em baixas densidades não compensa a produção por área obtida em densidades próximo do ideal. A cada aumento de 15 mil plantas por hectare há incremento de até 6,7 sacas nas densidades estudadas porém o fator de multiplicação de sementes é diminuído em 9%.