Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Cardozo, Natalia Rodrigues |
Orientador(a): |
Gonzalez, Maria Cristina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Alimentos
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Departamento: |
Faculdade de Nutrição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7606
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Resumo: |
A bioimpedância elétrica (BE) é um dos métodos para estimativa da composição corporal mais utilizado, por ser relativamente barato, de fácil manuseio, portátil e não invasivo, se comparado com outros métodos de referência. Ela é um método duplamente indireto, isso significa que a massa livre de gordura (MLG) e a massa gorda (MG) são estimadas a partir de um método de referência, como a absorciometria por dupla emissão de raio-X (DXA) ou ressonância magnética, por uma equação preditiva que utiliza dados da BE. O método é afetado por diversas situações fisiológicas, tais como concentração de eletrólitos, comprimento dos membros e distribuição da água corporal. Isto faz com que sejam necessárias equações específicas, principalmente para o sexo e etnia. A BE seria o método de avaliação da composição corporal ideal para ser utilizado em idosos, pois esta população sofre uma mudança nos seus compartimentos corporais. Estas alterações podem estar associadas ao aparecimento de doenças crônicas, devido ao aumento da massa gorda, além da sarcopenia, por perda de força e massa muscular. Isto motivou o desenvolvimento de equações de BE específicas para idosos nos últimos anos. Com isso, o objetivo deste estudo foi testar a validade da equação recentemente desenvolvida para população adulta brasileira para predizer a MLG em uma população de idosos da cidade de Pelotas - RS. Para isto, foram utilizados dados secundários de uma subamostra com idosos de 60 anos ou mais (N=192), coletados de março a outubro de 2014, em um estudo transversal. Para o presente estudo foram utilizados os dados de sexo, idade, etnia, peso, altura, índice de massa corporal, resistência e reatância obtidas a partir de aparelho unifrequencial de BE. Logo estes valores foram aplicados na equação brasileira preditiva de MLG específicas para cada sexo. A MLG dos idosos derivada da DXA foi utilizada como referência para a validação da equação brasileira de BE e estes valores foram comparados com equações desenvolvidas para outras etnias específicas para idosos. Os dados foram analisados no pacote estatístico STATA 14.2. A comparação dos valores de MLG (em quilogramas) encontrados a partir da equação brasileira e as equações de Deurenberg e Roubenoff foram realizadas através do test-t pareado, além de avaliação da precisão e acurácia, tendo como método de referência os valores obtidos a partir do DXA. Também foi avaliado o coeficiente de correlação de concordância de Lin, além de estimativas de limites de concordância a partir dos gráficos de Bland-Altman. Os resultados mostraram uma boa acurácia quanto ao uso da equação brasileira aplicada na sua população, já que houve adequada representatividade populacional da amostra avaliada, quando comparada às outras equações. Sendo assim, ela pode ser utilizada como predição de MLG nos idosos brasileiros, colaborando com o prognóstico desses indivíduos. |