Doenças de felinos domésticos diagnosticadas no Laboratório Regional de Diagnóstico da UFPel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Scheid, Haide Valeska
Orientador(a): Sallis, Eliza Simone Viégas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Veterinária
Departamento: Faculdade de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7961
Resumo: Nos últimos anos verificou-se um crescente aumento no número de felinos que convivem com o homem, gerando uma nova demanda na medicina veterinária por estudos específicos da espécie felina. O objetivo desse estudo foi identificar as principais patologias de felinos na região sul do Rio Grande do Sul. Foram revisados os protocolos de necropsia e materiais de felinos encaminhados ao Laboratório Regional de Diagnóstico da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (LRD/UFPel) no período de 1978 a 2018. Nesse período foram recebidas 1.633 amostras de felinos, sendo 363 (22%) entre os anos de 1978 e 1999 e 1.270 (78%) entre os anos de 2000 e 2018. Com relação aos diagnósticos, 457 felinos (28%) apresentaram tumores benignos ou malignos sendo os tegumentares e os mamários os mais frequentes. As infecções bacterianas, fúngicas, virais, parasitárias, sem agente definido e as intoxicações foram observadas em 553 casos (34%), destacando-se a esporotricose com 13% dos diagnósticos. No segundo artigo foram abordados os casos de esporotricose sistêmica diagnosticados no LRD no período de 2000 a 2018. A forma sistêmica da micose é pouco relatada na literatura, contudo tem grande importância na saúde pública por tratar-se de uma zoonose ascendente na região sul do Rio Grande do Sul. Foi realizado um levantamento nos protocolos de necropsia de felinos com histórico de infecção pelo fungo Sporothrix spp, recebidos no LRD/UFPel, entre os anos de 2000 e 2018. Neste período, foram diagnosticados 17 felinos com esporotricose sistêmica. A presença do fungo foi observada em diferentes órgãos, sendo que em todos os felinos havia lesões na pele e pulmão. A técnica de imunohistoquímica foi utilizada em todos os casos, apresentando-se uma eficiente ferramenta auxiliar de diagnóstico.