Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Neves, Carolina Garcia |
Orientador(a): |
Barros, Danielle Ribeiro de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4656
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Resumo: |
Nos últimos 20, a emergência de doenças causadas por begomovírus vem ocasionando sérios problemas em uma variedade de culturas hortícolas em várias partes do mundo. Além de fatores climáticos e mudanças nos modos de cultivo, a emergência desses vírus está relacionada com o aumento e a prevalência do inseto vetor, mosca branca (Bemisia tabaci). O objetivo desse trabalho foi conhecer a população de B. tabaci do Rio Grande do Sul e caracterizar molecularmente um isolado de begomovírus associado ao pepino. Para conhecer a população de B. tabaci, foram realizadas coletas em várias regiões do estado. A extração de DNA total foi feita individualmente para cada adulto coletado, após foi realizada a PCR para identificação da espécie de mosca branca. Para os 51 indivíduos que apresentaram resultado positivo para B. tabaci foi realizada a digestão com a enzima de restrição TaqI, a fim de identificar as espécies do complexo B. tabaci. Foram encontradas três espécies pertencentes a esse complexo: Middle East-Asia Minor 1 (MEAM1), New World (NW) e Mediterranean (MED). A espécie predominante foi a MEAM1 encontrada nas cidades de Bom Princípio, Caxias do Sul e Feliz, seguida da espécie NW encontrada em Cruzeiro do Sul e Lajeado. A espécie MED ocorreu em menor percentagem que as outras e foi encontrada nas cidades de Barra do Quaraí, Bom Princípio e Feliz. Para a caracterização molecular do begomovírus associado ao pepino, foram coletadas plantas onde as moscas brancas eram encontradas. Foi realizada a extração de DNA total de 35 amostras de plantas e submetidas à amplificação por PCR. Das 35 amostras apenas 7 apresentaram resultado positivo para begomovírus. As amostras que apresentaram resultado positivo foram utilizadas na amplificação por RCA e digeridas com enzimas de restrição. Para a clonagem, apenas a amostra de pepino foi utilizada. Após o sequenciamento foi verificada a presença de Tomato severe rugose virus (ToSRV). Este é o primeiro relato de ToSRV infectando pepino. |