Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Bandeira, Jorge Luiz Saes |
Orientador(a): |
Gonçalves, Margarete Regina Freitas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
|
Departamento: |
Centro de Desenvolvimento Tecnológico
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8275
|
Resumo: |
O concreto de cimento Porland é, atualmente, um dos materiais de construção civil mais utilizados no mundo, apresentando-se em suas modalidades em concreto simples, armado e protendido como material principal de estruturas ou como material coadjuvante, por exemplo, em estruturas metálicas mistas. Presentes nas águas do ambiente marinho e entornos bem como em instalações de dessalinização, locais de degelo que utilizam sais fundentes, etc., os íons cloreto contribuem de forma intensa para a corrosão da armadura das estruturas de concreto localizadas nesses ambientes, sendo o grau de saturação do concreto (GS) um importante fator para que esses íons penetrem em sua microestrutura. Visando a durabilidade das estruturas de concreto inúmeros estudos foram efetuados nas últimas décadas, no entanto, raramente contemplaram a atuação da argamassa como revestimento do concreto nesse ambiente. Neste contexto, essa pesquisa objetiva o desenvolvimento de método que avalie a influência do revestimento argamassado no concreto na condição saturado e não saturado. Para tal fim, foram desenvolvidos experimentos, em laboratório, com a utilização de amostras únicas de argamassa, de concreto e revestidas, onde são expostas à difusão do cloreto de sódio com GS de 100%, 80% e 60%. As amostras foram divididas em dois grupos: um grupo para avaliação do comportamento do GS na condição revestida e outro grupo para a avaliação da difusão. Para análise do GS foi pesquisada adaptações na metodologia existente, visando as amostras de concreto revestidas e para a análise da difusão foi utilizado um modelo matemático. Com os resultados obtidos, concluiu-se que para determinar o GS em amostras compostas devem ser feitas separando-se as partes e medindo o GS de cada parte e no aspecto da difusão verificou-se que, embora a condição microestrutural da argamassa em relação ao concreto, houveram alterações no fluxo dos cloretos na condição revestida comparativamente ao concreto aparente, e que as relações entre os valores do coeficiente de difusão da argamassa e concreto quando atuam de forma única e na atuação conjunta são mais definidos para GS maiores e com mais idade de ensaio. |