Prevalência de quedas e fatores associados na população idosa residente em zona rural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos, Fernanda dos
Orientador(a): Lange, Celmira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Departamento: Faculdade de Enfermagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3855
Resumo: Objetivo: identificar a prevalência de quedas e seus fatores associados entre idosos residentes na zona rural. Metodologia: estudo transversal com idosos residentes na zona rural do município de Pelotas. Este estudo faz parte de um projeto intitulado “Prevalência e fatores associados à Síndrome da Fragilidade na população idosa”. A amostra foi composta de 820 idosos cadastrados nas Unidades Básicas de Saúde com a modalidade de Estratégia Saúde da Família, no período de julho a outubro de 2014. Para avaliar as quedas utilizou-se um questionário com questões fechadas e semiestruturadas e os programas Epi Info 6.05d e STATA® 11.1 para as análises. A existência de associação entre o relato de quedas em 12 meses e seus fatores associados foi verificada por análise bivariada (Teste de Qui-Quadrado e Exato de Fischer, conforme a indicação), e multivariada, empregando-se a Regressão Logística. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (466/12) sob o número 649.802. Resultados: a maioria dos idosos que sofreram queda não foi atendida por profissionais de saúde (69,8%), não relatou trauma físico (52,1%) e não teve fratura (86,4%). A metade da amostra referiu medo de voltar a cair (50,0%). Teve predominância do sexo feminino (56,1%), cor da pele branca (90,2%) e faixa etária 60-69 anos (54,9%). As variáveis independentes sexo feminino (RP: 1,401; p valor 0,016), ter HAS (RP: 1,184; valor p 0,023) e ter DM (RP: 1,576; p valor 0,011) mantiveram associação com o desfecho na Regressão Logística. A prevalência de quedas foi de 27,9%. Conclusão: acerca dos resultados cabe aos profissionais da saúde um olhar mais atento sobre os idosos que apresentam essas doenças crônicas, especialmente no âmbito de ESF, que tem um acesso mais pleno às condições de vida de cada paciente de sua área e trabalha de forma longitudinal com eles.