Morfometrias de égua e do neonato relacionadas a característica de placenta e metabolismo energético no terço final de gestação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Kasinger, Sabine
Orientador(a): Roll, Victor Fernando Büttow
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8817
Resumo: O objetivo da presente dissertação foi avaliar o terço final de gestação em éguas Puro Sangue Inglês, quanto ao perfil energético, morfometria e características maternas e de placenta relacionando às características do potro ao nascimento. As avaliações foram conduzidas em estudos distintos, cujos resultados estão descritos em três artigos. No primeiro artigo foram avaliadas em 99 éguas da raça PSI a relação existente entre o tempo de gestação, idade, peso da placenta e tempo para eliminação da placenta, com as características peso, altura e gênero de seus potros (N=98) ao nascimento. Foi observado maior tempo de gestação para as éguas que gestaram potros machos (P=0,0027), os quais apresentaram maior peso ao nascimento (P=0,0066). A análise dos dados mostrou associação positiva da idade daégua com peso (P=0,004) e altura (P=0,02) do potro. No segundo artigo da dissertação foi avaliado o perfil energético de 51 éguas PSI no terço final de gestação, através da análise das concentrações séricas de NEFA, triglicerídeos e colesterol total, com o objetivo de investigar sua relação com o peso, a altura e o gênero dos seus potros (N=48) ao nascimento. Foi observado que as éguas não apresentam balanço energético negativo em relação aos níveis de Triglicerídeos, Colesterol total e NEFA. Também foi verificado que éguas que estão gestando potros maiores e mais pesados mobilizam mais reservas energéticas em função do crescimento fetal, sem influência do gênero do potro. No terceiro artigo foi determinada a morfometria de 51 éguas PSI no terço final de gestação, avaliando suas medidas de perímetro torácico, perímetro na região da 12º costela e perímetro na região da 18º costela, para correlacionar com peso e altura de seus potros (N=48) ao nascimento, avaliando qual a medida melhor acompanha o ganho de peso da égua no terço final de gestação. Também foram testados métodos de pesagem alternativos à balança, através de fita peso e fórmula utilizando perímetro torácico e comprimento corporal. A fita peso e fórmula não são indicadores adequados do ganho de peso para éguas prenhes no terço final de gestação, reforçando o que já foi descrito em estudos anteriores. O perímetro torácico e perímetro abdominal na 18º costela não são medidas aplicáveis na tentativa de predizer o ganho de peso em éguas no terço final de gestação. Foi observado que a medida materna do perímetro na região da 12º costela acompanha o ganho de peso da égua gestante e se correlaciona com o tamanho do potro ao nascimento.