Cem anos do Porto do Rio Grande? memória e esquecimento de um Porto Velho e de uma “Barra Diabólica”.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ferreira, Gladis Rejane Moran
Orientador(a): Gastaud, Carla Rodrigues
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5435
Resumo: Esta dissertação tem por objetivo principal investigar os motivos pelos quais as autoridades do Porto do Rio Grande sustentam como marco inicial das atividades desta instituição, comemorado anualmente, o ano de 1915, e omitem o tempo anterior a essa data nas comemorações. Por que comemorar somente um século, comemorado em 2015, se oficialmente o Porto tem quase 280 anos de operação, uma vez que se estabeleceu na formação da cidade, no ano de 1737? Para estudar o período omitido se atravessou a história do Porto, e apontaramse marcos importantes, anteriores a 1915. Para isso, foi utilizada como metodologia de trabalho a pesquisa qualitativa, na qual se fez uma revisão bibliográfica e documental; e como método de trabalho, foram utilizados o paradigma indiciário e a história oral. Também foram estudadas as questões de políticas de memória e de esquecimento, presentes nas comemorações, que também podem ser consideradas lugares de memória e invenção da tradição. Como resultado, concluímos que, nas comemorações, existe um esquecimento por omissão, ocasionado pela falta de pertencimento de suas autoridades, cuja consequência resulta em enfraquecimento da identidade portuária, e pela facilidade de operação devido a inauguração dos Molhes da Barra e da modernização das técnicas e da estrutura, que o Porto Novo propiciou a partir de 1915, frente à insuficiência da profundidade do cais do Porto Velho nesta época.