Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Reis, Ândrea Plotzki |
Orientador(a): |
Cardoso, Fernando Flores |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8859
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi analisar os ganhos genéticos obtidos por meio de diferentes estratégias de inclusão da resistência ao carrapato (CARR) usando valores genômicos em índices de seleção (IS) e verificar o custo da incorporação da seleção genômica em programas de melhoramento. Além de CARR, foram consideradas as características atualmente integrantes do Índice Delta G (IDG) usadas no melhoramento das raças Hereford e Braford, as quais são: ganho de peso do nascimento ao desmame (GPND), conformação na desmama (CD), precocidade na desmama (PD), musculatura na desmama (MD), ganho de peso pós-desmama (GPPD), conformação no sobreano (CS), precocidade no sobreano (PS), musculatura no sobreano (MS) e perímetro escrotal (PE). O ganho genético por geração (ΔG) foi avaliado usando nove diferentes IS, com o atual IDG e oito alternativas incluindo CARR no IDG com peso relativo de 10%, 50% ou 100%, e empregando valor genético tradicional (EBV) ou genômico (GEBV). Outras sete estratégias para seleção com inclusão de genotipagem seletiva foram também consideradas, selecionando e genotipando todos ou parte dos animais à desmama ou ao sobreano. A acurácia do GEBV (rMG) variou de 0,1 a 0,9. Mudanças na acurácia do índice ( IH R ) alterando rMG foram maiores para os cenários que incluíram todas as características com GEBV no índice (0,16 a 0,96), em comparação com cenários onde apenas CARR foi considerada com GEBV (0,37 a 0,82). Contando carrapatos e usando EBV para selecionar para CARR resultaria no mesmo ΔG de um GEBV com rMG=0,44, no entanto o animal teria de ser exposto ao parasita para obter a informação fenotípica. Por outro lado, uso de GEBV para CARR com rMG ≥ 0,5 resultaria em valores elevados para IH R variando de 0,50 a 0,93, sem os riscos do parasitismo. Os ganhos totais aumentaram e as diferenças em relação ao cenário base foram ampliadas quando o peso relativo em CARR foi de 50%. Maior diferença foi observada para ΔG entre o cenário controle (IDG) e o cenário utilizando EBV com peso de 100% para CARR, quando comparado o IDG e os cenários com 10 e 50% que continham somente EBV. Devido à baixa correlação com outras características do IDG, progresso genético substancial para CARR somente seria alcançado quando é o foco principal da seleção, com pelo menos 50% de peso relativo, usando GEBV para CARR (ΔG =37,40) ou todas características com GEBV (ΔG =42,00). A seleção sem a genotipagem dos animas, embora tenha um ganho total menor (59,50), o retorno em ganho genético (RG) por real investido é maior (RG=0,005) em função do custo menor (R$ 221,00 reais) do que genotipando todos os animais, que apresenta um RG de 0,001 e custo de R$ 694,00 reais para aumentar um desvio padrão genético. Para seleção com foco em CARR, os índices com informação de GEBV e peso de 50% apresentam melhores resultados enfatizando a característica, quando o objetivo é obter animais resistentes ao parasitismo. Quanto a genotipagem seletiva, a estratégia com maior ganho genético e menor custo para aumentar um DP e maior retorno em ganho genético é o que utiliza peso de 100% para CARR genotipando 25% dos machos ao sobreano. |