Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos, Fernanda Borba dos |
Orientador(a): |
Muniz, Ludmila Correa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Alimentos
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Departamento: |
Faculdade de Nutrição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7598
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Resumo: |
A exposição precoce a determinados fatores de risco é cada vez mais frequente entre os jovens, sendo associada ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV). Estudos realizados em zona urbana têm mostrado alta prevalência de fatores de risco comportamentais (FRC) para DCV entre adolescentes, de forma isolada e simultânea, porém evidências a respeito do assunto, entre adolescentes residentes na zona rural, ainda são escassas. O objetivo deste trabalho foi descrever a prevalência de FRC para DCV e fatores associados ao seu acúmulo entre adolescentes da zona rural de Pelotas, RS. Foi realizado um estudo transversal, do tipo censo de base escolar, com os escolares matriculados do 6º ao 9º ano do ensino fundamental das 21 escolas municipais da zona rural de Pelotas, RS. Os FRC investigados foram: inatividade física; consumo irregular de frutas, legumes e verduras; experimentação de álcool e tabaco e adição de sal à comida. O desfecho do estudo foi o escore de aglomeração de FRC, o qual variou de zero a 3 (zero= nenhuma exposição; 1= exposição a um fator; 2= exposição a dois fatores; e 3= exposição a três ou mais fatores). As variáveis independentes avaliadas foram sexo, idade, cor da pele, escolaridade dos pais/responsáveis. Todos os dados referentes aos alunos e seus pais/responsáveis foram coletados através de um questionário auto aplicado. A inatividade física foi o fator de risco mais prevalente (74,8%), seguido do consumo irregular de frutas, legumes e verduras (56,2%). Mais de 90% dos adolescentes apresentaram no mínimo um FRC. Quanto ao acúmulo, a maioria apresentou dois FRC (41,7%), sendo a combinação inatividade física e consumo irregular de frutas, legumes e verduras a mais prevalente (23%). As chances de acumular FRC aumentou com a idade. A presença de FRC, bem como a simultaneidade destes é bastante elevada entre os adolescentes da zona rural de Pelotas, evidenciando que estão expostos ao desenvolvimento de DCV. Nesse sentido, são necessárias intervenções preventivas de ocorrência simultânea desses fatores. |