Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Tanize Machado |
Orientador(a): |
Alfonso, Louise Prado |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Antropologia
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4324
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Resumo: |
As construções narrativas que condensam histórias da cidade falam sobre histórias de vidas e de experiências que compõem sentidos de cidade. Ao considerar as narrativas oficiais como meio de pensar outras possibilidades de significação e leituras do espaço urbano, é possível compreender que o patrimônio histórico cultural edificado, institucionalizado pelo poder público, é (re)construído em várias dimensões, a partir das políticas de requalificação destes, em relação com os grupos que usam o espaço. As dinâmicas alteradas criam outras possibilidades de atuação dos atores sociais, de grupos heterogêneos, que não são necessariamente passivos às decisões dos poderes do Estado. Mas ao contrário, acirram disputas de representação e uso desses espaços. São expressões de conflito e de resistência não violentos, de negociações que revelam os jogos de poder e as variadas formas de habitar a cidade. Assim, a cidade é imaginada e criada para além de seus limites administrativos ou dos apagamentos sociais. Os usos dados à arquitetura construída no passado são ressignificados pelas dinâmicas do presente e em seu processo, nunca são os mesmos. E também não se encerra no presente, mas se desenha em linhas para futuros diferentes a cada nova narração. Essas questões foram refletidas a partir das formas como são narrados os modos de vida dos citadinos que frequentam o Mercado Público em Pelotas (RS). Que dispõem de conhecimento sobre os dispositivos legais para lutarem e reivindicarem direitos de uso da cidade à revelia das constantes tentativas de higienização dos espaços públicos de lazer voltados, atualmente, para o Turismo |