Mortalidade por homicídios e acidentes de trânsito em um município de tríplice fronteira no Sul do Brasil, período de 2000 a 2010

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Rocha, Gilberto Garcia da
Orientador(a): Wehrmeister, Fernando César
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública baseada em Evidências
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4712
Resumo: O objetivo deste estudo foi descrever a série histórica das mortes por homicídios e acidentes de trânsito na população total de Foz do Iguaçu, no período 2000 a 2010. Trata-se de um estudo descritivo, utilizando taxas de mortalidade, baseado em dados oficiais do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), coletados a partir do banco de dados da Secretaria Municipal de Saúde do município. No período 2000 a 2010 foram analisados 3.459 óbitos: 881 por acidentes de transporte terrestre e 2.578 por homicídios, sendo que mais de 80% das mortes ocorreram entre os homens. Foram observadas taxas específicas de mortalidade de até 104,6 por 100 mil habitantes (2006) para homicídios e de até 35,9 por 100 mil habitantes (2010) para os acidentes de transporte terrestre, sendo que nesse grupo os pedestres foram as maiores vítimas no período de estudo, representando 28,9% dos óbitos. Nos homicídios o uso de arma de fogo esteve presente em 94,2% das mortes ocorridas no sexo masculino. Tanto nos acidentes de transporte terrestre quanto nos homicídios as maiores taxas de mortalidade foram encontradas na faixa etária de 20 a 39 anos de idade, e os indivíduos da cor de pele branca foram os que tiveram a maior porcentagem nos dois grupos (62%). As altas taxas de mortalidade observadas ao longo do período sugerem a aplicação de medidas preventivas locais em relação ao trânsito e às violências, articuladas com os países da tríplice fronteira.