Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Moita, Eduardo Jasson Loureiro Muniz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/124054
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Resumo: |
O acidente de transporte terrestre (ATT) é considerado um grave problema de saúde pública no cenário global. Embora existam as leis de trânsito como medida regulatória e preventiva, a letalidade decorrente desses eventos é elevada, origina perdas em nível individual, coletivo, com custos elevados para o setor saúde e seguridade social. Este trabalho tem como objetivo descrever a tendência e o perfil dos acidentes de transporte terrestres nas regiões brasileiras, no período de 2007 a 2017; identificar o perfil das vítimas de ATT sobre os aspectos sociodemográficos; os tipos de veículos envolvidos e comparar a mortalidade por ATT de acordo com cada região e estado brasileiro e o tipo de veículo envolvido. Trata-se de um estudo descritivo, utilizando os dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), num período de 10 anos. As variáveis de análise foram sexo, faixa etária, etnia/cor da pele, escolaridade, estado civil e acidente de trabalho; tipo de ocorrência e veículo envolvido, incluiu pedestres, ciclistas, motociclistas, ocupantes de veículos e outros. Os resultados mostraram 441.603 óbitos no período. Predominou óbitos entre indivíduos jovens, do sexo masculino, faixa etária entre 20 a 29 anos, de cor parda e que apresentavam escolaridade entre quatro e sete anos. Os motociclistas foram os mais envolvidos nos acidentes e as regiões com mais vítimas fatais foram o Sudeste e Nordeste respectivamente. Observou-se mortalidade mais elevada no sexo masculino em todas as categorias e em todas as regiões no período analisado, numa média de 4,5 óbitos masculinos para cada óbito feminino. Identificou-se heterogeneidade entres as regiões do Brasil quanto à mortalidade em cada categoria de ATT. Conclui-se que a recorrência desses eventos predominou na região Sudeste, em indivíduos do sexo masculino, jovens, solteiros, pardos, com 8 a 11 anos de estudos, na categoria de motociclistas. Apesar das medidas preventivas adotadas no país, o Brasil registra dados preocupantes e desafiadores para a gestão pública intersetorial, mostrando a recorrência de um gerenciamento e comportamento negligentes do tráfego que acarretam altos custos sociais e econômicos no país. |