Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Guardado Martinez, Carlos Alexis |
Orientador(a): |
Vargas, Gilberto D’Ávila |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Veterinária
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14567
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Resumo: |
Os adenovírus pertencem à família Adenoviridae e são vírus DNA de fita dupla não envelopados. Os adenovírus aviários são mais virulentos em espécies não adaptadas ao vírus, porém, muitas aves infectadas podem ser assintomáticas e esses agentes virais se tornam fatores de complicação para a ocorrência de diferentes doenças. Os adenovírus já foram detectados tanto em aves domésticas, causando grandes prejuízos para a indústria avícola, como também em aves silvestres. Foram coletados 204 suabes clocais de aves oriundas de apreensão no Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre (NURFS-CETAS) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Essas amostras foram submetidas ao diagnóstico molecular para adenovírus aviário por PCR. O Diagnóstico molecular demonstrou uma taxa de prevalência geral de 33,9% (70/204) de positividade, sendo detectado nas espécies Chauna torquata, Heterospizias meridionalis, Rupornis magnirostris, Cariama cristata, Zenaida auriculata, Fulica armillata, Gallinula melanops, Pardirallus sanguinolentus, Pardirallus maculatus, Sicalis flaveola, Cardelius cardelius, Coereba flaveola, Cyanoloxia brisonii, Furnarius figulis, Paroaria coronata, Passer domesticus, Pitangus sulphuratus, Poospiza nigrorufa, Saltarricula multicolor, Saltator similis, Sporophila caerulescens, Turdus amaurochalinus, Ardea cocoi, Tigrisoma lineatum, Ramphantos toco, Myiopsitta monachus, Asio clamator, Tyto furcata. As ordens com maiores taxas de detecção foram as Passeriformes com 67% (47/70) seguidas de Griformes 8,5% (6/70) e Strigiformes 7,1% (5/70). Esses resultados fornecem os primeiros dados quantitativos para a presença de cepas de adenovírus aviário em aves na região Sul do Brasil, demonstrando a circulação deste vírus em muitas espécies e ordens de aves silvestres. |