Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Soares, Mariangela Uhlmann |
Orientador(a): |
Thumé, Elaine |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
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Departamento: |
Faculdade de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5800
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Resumo: |
O progressivo envelhecimento populacional esperado para os próximos 30 anos chama a atenção para a compreensão de que a manutenção da qualidade de vida e da autonomia são fatores importantes neste processo, minimizando as possibilidades de exclusão social dos indivíduos idosos e aumentando a sua participação ativa na sociedade. Nesta etapa da vida, as perdas de vínculos importantes são inevitáveis e os sentimentos de solidão e dependência são frequentes, por isso a manutenção e/ou ampliação das relações sociais se fazem importantes. As relações sociais podem ser divididas, para efeitos de análises em estudos, quanto a sua estrutura e a sua função. O presente trabalho objetiva apresentar uma descrição da estrutura das relações sociais informais de idosos portadores das doenças crônicas hipertensão e/ou diabetes, por meio de escala, classificando-as em fracas, moderadas e fortes. Os dados utilizados para realização do estudo são provenientes do banco de dados da pesquisa intitulada “Saúde do idoso: situação epidemiológica e utilização de serviços de saúde em Bagé, RS”. A pesquisa teve como população alvo os idosos acima dos 60 anos, residentes na área de abrangência dos serviços de atenção básica à saúde da zona urbana do município de Bagé, RS. A coleta de dados ocorreu entre junho e novembro de 2008. O percentual de relações informais fracas entre os idosos portadores de hipertensão e/ou diabetes foi de 51,0% (IC95% 47,7% - 54,1%), com proporções maiores entre os idosos que apresentam as seguintes características: idade superior a 74 anos; menos anos de estudo; menor classificação socioeconômica; moradores de domicílios multigeracionais e com maior número de pessoas; e moradores nas áreas cobertas pela Estratégia Saúde da Família. Os resultados do estudo reforçam a necessidade de desenvolver mecanismos de proteção social a estes idosos, de modo a integrá-los na sociedade e minimizar assim os riscos de exclusão social na terceira idade. Sendo assim, conhecer as relações sociais neste grupo populacional e identificar as potenciais fragilidades poderá auxiliar no planejamento das ações de cuidado à saúde da pessoa idosa, respaldando intervenções específicas, criando mecanismos de proteção à saúde e contribuindo na melhoria da qualidade de vida. |