Desenvolvimento de métodos de preparo de amostra para a determinação de Br e I em mel por ICP-MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Costa, Vanize Caldeira da
Orientador(a): Mesko, Márcia Foster
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Centro de Ciências Químicas, Farmacêuticas e de Alimentos
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Mel
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8419
Resumo: Métodos envolvendo a dissolução alcalina com aquecimento em banho-maria, ou assistidos por radiação micro-ondas e ultravioleta, bem como a combustão iniciada por micro-ondas (MIC) foram aplicados para o preparo de amostras de mel para a posterior determinação de Br e I por espectrometria de massa com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS). Diferentes tipos e concentrações de soluções foram avaliadas, com o intuito de selecionar as soluções mais adequadas para cada procedimento estudado. Os métodos baseados na dissolução alcalina não foram adequados, tendo em vista que a concentração dos analitos na amostra estava abaixo dos limites de detecção (LODs) obtidos (LODs ≥ 700 µg kg-1 para Br e LODs ≥ 326 µg kg-1 para I). Todavia, cabe ressaltar que por meio da MIC foi possível decompor até 1000 mg de amostra. Para tanto, foi necessário utilizar celulose microcristalina como um auxiliar de combustão. Neste contexto, a celulose microcristalina contribuiu para que a reação de combustão ocorresse de um modo mais controlado, evitando a projeção da amostra e, garantido, consequentemente, a decomposição da mesma. Como solução absorvedora para Br e I foi escolhido NH4OH 50 mmol l1 . Nestas condições foram obtidas recuperações para Br e I entre 98 e 104% e, concordâncias com o RM NIST 8435 superiores a 98% para ambos os elementos. Além disso, a MIC, quando comparada aos demais procedimentos avaliados, permitiu a obtenção de baixos valores para os brancos e os melhores LODs para ambos os analitos (Br: 34 µg kg-1 ; I: 6 µg kg-1 ). Assim, a MIC foi adequada para decompor amostras de mel para a posterior determinação de Br e I por ICP-MS, e possibilitou observar que a concentração de Br varia de modo significativo quando méis de diferentes origens botânicas e/ou geográficas são avaliados. Contudo, esse comportamento não foi observado para o I, cujas concentrações encontravam-se abaixo do LOD.