O estranho na transcriação cinematográfica de Luchino Visconti para O estrangeiro, de Albert Camus: uma análise da abertura fílmica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Martins, Ana Cláudia Sampaio
Orientador(a): Silva, Daniele Gallindo Gonçalves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Centro de Letras e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/ri/2736
Resumo: Esse trabalho discute as diferentes representações de estranho nas narrativas L’Étranger, de Albert Camus, e Lo straniero, de Luchino Visconti. Para tanto, nossa reflexão baseia-se nos preceitos elencados por Tiphane Samoyault sobre o conceito de intertextualidade de modo a entender como as obras artísticas se relacionam. Pensamos, ainda, o significado de adaptação a partir das proposições feitas por Linda Hutcheon. Sob essas perspectivas, discutimos questões referentes às teorias do estranho de Julia Kristeva e Bernhard Waldenfels em relação ao recorte proposto das narrativas – o incipit do romance camusiano e a abertura fílmica da película de Visconti. Desse modo, fazemos a análise do comportamento estranho da personagem principal das narrativas literária e fílmica, Meursault, a fim de problematizar a hipótese da pesquisa, que busca entender se a narrativa fílmica é capaz de restituir o estranhamento do romance desde a sua abertura.