O brincar do ponto de vista das crianças: uma análise das dissertações e teses do Portal Capes (2007 a 2012)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Monteiro, Clara Medeiros Veiga Ramires
Orientador(a): Delgado, Ana Cristina Coll
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/ri/2810
Resumo: Esta pesquisa objetivou analisar as dissertações e teses na área da educação infantil, publicadas entre os anos de 2007 e 2012, que focalizassem os pontos de vista das crianças em relação ao brincar. Procurei responder às questões: Quem são as crianças que falam sobre o brincar (idade, gênero, classe, etnia)? O que dizem? Que teorias/autores/concepções de brincar predominam nas dissertações e teses? Em quais contextos as crianças foram pesquisadas (escolas, casas, ruas...)? Como foram escutadas, consultadas, inseridas nas pesquisas (metodologia, instrumentos)? Quais são os tempos e espaços destinados ao brincar? Para tal, coletei os resumos das pesquisas do Banco de Teses e Dissertações da CAPES, utilizando para a busca as palavras-chave: brincar, crianças, infâncias e educação, posteriormente, fiz um recorte daquelas que falavam sobre educação infantil e trabalhavam na perspectiva dos Estudos da Infância, que percebem as crianças como atores sociais e o brincar como componente de suas culturas de pares. A abordagem desta pesquisa é a qualitativa e a análise dos dados obtidos foi feita através do método de análise de conteúdo (BARDIN,1997; VALA, 1999). Os resultados demonstram que as pesquisas com crianças têm utilizado diversos instrumentos metodológicos que buscam captar sua voz com comprometimento ético. As pesquisas ainda estão muito voltadas ao ambiente escolar e, nesse contexto, se percebem limitações em tempos e espaços para brincar, sobretudo nas escolas públicas. Características das crianças como raça, classe e etnia ainda são pouco abordadas nas pesquisas. O brincar aparece nas dissertações e teses como componente das culturas infantis e como um meio de transgressão de regras.