Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Joseph, Raymond |
Orientador(a): |
Oliveira, Antônio Costa de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8131
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Resumo: |
O arroz é uma das culturas mais produzidas e consumidas no mundo, apresentando no Brasil uma produção de 12 a 13 milhões de toneladas ano-1 . No país, grande parte do cereal é produzido na região sul. O sistema de cultivo predominante nessa região e no mundo, é de irrigação por inundação, no qual existe um grande uso de água. Esse uso de água traz problemas ambientais, eleva o custo da produção e, considerando as atuais mudanças climáticas, há riscos para a contínua disponibilidade desta para a agricultura. Deste modo, é extremamente necessário esforço da pesquisa em melhoramento genético de arroz para o cultivo sob sequeiro, no qual podem existir riscos de déficit hídrico. O presente trabalho teve como objetivos: 1) Desenvolver um protocolo para avaliação de genótipos de arroz quanto a tolerância a seca a campo, para as condições do sul do Brasil; 2) caracterizar famílias mutantes de arroz quanto a tolerância ao estresse por déficit hídrico, assim como para o desempenho agronômico; e, 3) avaliar linhagens mutantes M3 de arroz quanto aos índices de clorofila em condições de estresse hídrico no período reprodutivo, visando relacionar com componentes de produção e selecionar linhagens superiores. Os experimentos foram conduzidos a campo, sob uma cobertura (Shelter) visando permitir a simulação de seca, na Estação Experimental Terras Baixas, pertencente à Embrapa Clima Temperado, Capão do Leão/RS. Os mutantes estudados, oriundos da cultivar BRS Pampeira, se encontram na geração M3 e foram obtidos por meio de radiação gama (60Co a partir da dose de 250 Grays e 300 Grays). Para o protocolo de avaliação de tolerância a seca, quatro cultivares contrastantes foram submetidas ao o estresse hídrico (- 50kPa) nos períodos vegetativo e reprodutivo, e diferentes caracteres de crescimento, desenvolvimento e produtividade foram avaliados. Para caracterização das famílias mutantes e avaliação dos índices de clorofila, o déficit hídrico (100 kPa à 10 e 15 cm) teve início a partir do estádio R2 até 10 dias após R4. As plantas foram avaliadas durante e ao final do ciclo reprodutivo, quanto a parâmetros de fotossíntese e caracteres agronômicos e de rendimento. Os resultados do estudo de protocolo demonstram que os genótipos contrastantes estudados não apresentaram diferenças significativas sob o estresse por seca aplicado (-50kPa) no período reprodutivo. A população mutante estudada apresenta uma ampla variabilidade genética para tolerância a seca e foram identificadas linhagens promissoras para o desenvolvimento de cultivares melhoradas para os diferentes caracteres agronômicos estudados. Também se observou uma baixa correlação entre os caracteres agronômicos e os índices de clorofila nas populações avaliadas sob condições de estresse por seca |