Pelos (des)caminhos de gentes, bichos e coisas: uma etnografia a pé na pampa brasileira.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lima, Daniel Vaz
Orientador(a): Rieth, Flávia Maria Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7426
Resumo: Esta etnografia resulta do seguir e descobrir caminhos de gentes, bichos e coisas nas diferentes paisagens da pampa brasileira. Apresenta-se uma pampa heterogênea, manejada em devires constituindo um emaranhado de relações. Tal caminhada se dá junto a pecuaristas e/ou agricultores familiares e seus mundos, enquanto artífices criativos tecendo e tramando inúmeras linhas, de fuga, de transformação, de vida. Ao inserir-se em fluxos e devires, esses artífices, seres com vida, tornam-se múltiplos, fragmentados, multisituados e criam uma série de conexões que levam a discussão das fronteiras vazadas de agricultura/pecuária, rural/urbano, natureza/cultura, tradicional/moderno. Outras tramas levam aos enfrentamentos contra o capitalismo moderno colonial e seus entes indesejados. As multiplicidades são misturas e desvios e, assim, são contra-narrativas às práticas e políticas de purificação do Estado, das corporações e seus projetos de mercantilização da vida. Nesse sentido que, tais linhas, confeccionadas pelo seguir os rastros e as conexões, conforma uma série de questões. Por conseguinte, atento para as possibilidades de fazer a pampa sustentada nas experiências das múltiplas linhas que conformam um pluriverso.