Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Patrocínio, Dennis Nogarolli Marques |
Orientador(a): |
Dal Forno, Marlise Amália Reinehr |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/132903
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Resumo: |
Criar gado em campo nativo é uma prática que, historicamente, é desenvolvida no Estado do Rio Grande do Sul. Desde a preação do gado xucro distribuído pelas vastas planícies do bioma pampa até a produção de gado em estâncias, encontramos os elementos que configuraram a formação política e cultural do Estado. Anteriormente, em um passado ainda mais distante, povos de várias etnias passaram por esses ambientes, deixando costumes que, mesmo que se tenham passado séculos de intervenções culturais, ainda podem ser observados permeando a cultura do povo do Pampa. Em meio a esse ambiente, o presente estudo tem como objetivo identificar e visibilizar determinadas práticas, a relação com o ambiente e alguns dos aspectos simbólicos que envolvem os “pequenos produtores rurais” que criam gado em campo nativo, os quais são denominados de pecuaristas familiares. Para isso, foi realizado um resgate da formação do ambiente, até a chegada dos colonizadores, de modo a identificar os principais momentos históricos que se entremeiam para formar esse bioma como o conhecemos hoje. A história recente será contada com o apoio de uma família de pecuaristas familiares inserida na Serra do Caverá, localidade pertencente ao município de Rosário do Sul – RS. É em meio à singularidade da Serra do Caverá – entre cerros e coxilhas - que, fazendo uso da abordagem etnográfica, apresentarei a história de vida dessa família. Caracterizá-los, de modo a identificar valores intrínsecos à prática de criação de gado em campo nativo, suas relações com o entorno da propriedade e com o ambiente do qual fazem parte, permite reconhecer e valorizar uma prática secular de produção de gado. Percebe-se que esses pecuaristas familiares, com seu modo de fazer pecuária, mantêm uma relação estreita com os elementos da biodiversidade que o compõem, mas, por outro lado, nota-se que as políticas públicas de apoio à pecuária familiar, no contexto do bioma Pampa, são escassas, o que determinou, até pouco tempo, que estes tenham se tornado invisíveis ao Estado. Assim, somando a esses fatores a necessidade de identificar os valores simbólicos inerentes ao modo de se fazer pecuária na localidade e, sobretudo, à família pesquisada, concluímos que estes são indissociáveis ao ambiente que os cerca, ficando perceptível a premência de identificar e ampliar o conhecimento dessas práticas e sua aliança para a conservação da biodiversidade no bioma Pampa, para aí, sim, traçar estratégias de conservação que aliem o elemento humano com a conservação, pois, além de utilizar o campo nativo como insumo à produção, esse público de pecuaristas mantém a guarda do ambiente. |