Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Sheilla Madruga |
Orientador(a): |
Silveira, Isabella Dias Barbosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10425
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Resumo: |
O conhecimento sobre a audição dos bovinos assume papel importante dentro do sistema de produção animal. Em vista disto, este trabalho teve os objetivos de: avaliar o comportamento de bovinos taurinos e zebuínos expostos a três níveis de frequências sonoras; comparar a morfologia macroscópica e microscópica da orelha de taurinos com zebuínos e correlacionar a influência da audição no bem-estar animal destes dois subgrupos. Para as avaliações in vivo, foram utilizadas 30 fêmeas bovinas com idade entre 2,5 e 4 anos, divididas em dois grupos genéticos Taurinos (Bos taurus taurus) e zebuínos (Bos taurus indicus). Na avaliação de comportamento foi realizado um etograma, onde se avaliou animais expostos a três frequências sonoras: 65Hz, 8kHz e 20kHz, com volume de 60 dB e de forma simultânea dentro de cada grupo racial. Ainda, foi determinada a mensuração da área da pina e a distância interaural. Para as avaliações anatômica e histológica, foram utilizados três animais de cada grupo racial, onde foram coletadas amostras teciduais da pina nas regiões: da extremidade, média, basal e apical e do meato acústico. Os dados qualitativos foram obtidos através da análise multivariada exploratória e os dados quantitativos através da Anova, onde as médias foram comparadas pelo teste F (p<0,05). Em relação ao comportamento foram observadas diferenças entre as duas raças, onde animais Zebuínos se mostraram mais reativos as frequências baixa e alta. Taurinos apresentaram menor área de pavilhão auricular (89,354 cm²) do que zebuínos (118, 222 cm²). Também houve diferença significativa entre as duas origens raciais em relação à distância interaural, onde animais taurinos apresentaram distância de 26,222 cm e zebuínos 21,737 cm. Os resultados da morfometria obtidos em relação às médias dos folículos pilosos e glândulas sudoríparas por área do pavilhão auricular de bovinos de corte demonstram que houve diferença significativa entre as duas origens raciais (taurinos e zebuínos) em praticamente todas as partes estudadas, excetuando as áreas da aurícula média da pele dorsal e o meato acústico externo. Em relação à área da cartilagem hialina taurinos apresentaram menores áreas no pavilhão no seu topo e no meato externo do que taurinos. Na mensuração do comprimento do meato acústico não foram observadas diferenças significativas (p<0,05) entre taurinos e zebuínos.Há diferença na composição histológica em relação a número de folículos pilosos, de glândulas sudoríparas e dimensões da área de cartilagem entre os grupos raciais que deve ser associada às dimensões das estruturas da pina e da necessidade de proteção às estruturas da aurícula e meato acústico. |