Ambiente atmosférico associado ao tornado ocorrido na cidade de Indaiatuba/SP no dia 24 de maio de 2005

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Toledo, Dayana Rabelo
Orientador(a): Gomes, Roseli Gueths
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Meteorologia
Departamento: Faculdade de Meteorologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4282
Resumo: Na tarde do dia 24 de maio de 2005 a cidade de Indaiatuba/SP foi atingida por um intenso tornado (categoria EF3) que causou muitos prejuízos para a sociedade e economia do município. O objetivo principal deste trabalho é discernir sobre as condições atmosféricas, de grande escala e de mesoescala, nas quais se desenvolveu a tempestade supercelular que gerou este tornado. Os dados utilizados foram imagens do satélite geoestacionário GOES-12, modelo WRF (Weather Research and Forecasting) e descargas atmosféricas nuvem-solo detectadas pela Rede Integrada de Detecção de Descargas Atmosféricas. O modelo WRF foi processado com duas grades aninhadas (36km e 12km), utilizando dados de entrada de modelos diferentes (GFS e FNL), ambos com resolução horizontal de 1° e atualizados a cada 6 horas. O tornado se formou no setor quente de um sistema frontal localizado na região sul do Brasil, onde as advecções de calor e de umidade foram realçadas pela existência de um jato de baixos níveis. As variações temporais na cidade de Indaiatuba dos índices convectivos e das variáveis meteorológicas mostraram que a atmosfera apresentou todas as características indicativas de ocorrência de tempo severo, com exceção da helicidade relativa à tempestade e do índice energia helicidade, que apresentaram valores inferiores aos indicados na literatura. A análise comparativa entre os valores dos índices convectivos e variáveis meteorológicas obtidos utilizando as saídas do modelo WRF com dados de entrada GFS e FNL, mostrou tendências semelhantes diferenças de 2% (em média) nos valores.