Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Toledo, Dayana Rabelo |
Orientador(a): |
Gomes, Roseli Gueths |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Meteorologia
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Departamento: |
Faculdade de Meteorologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4282
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Resumo: |
Na tarde do dia 24 de maio de 2005 a cidade de Indaiatuba/SP foi atingida por um intenso tornado (categoria EF3) que causou muitos prejuízos para a sociedade e economia do município. O objetivo principal deste trabalho é discernir sobre as condições atmosféricas, de grande escala e de mesoescala, nas quais se desenvolveu a tempestade supercelular que gerou este tornado. Os dados utilizados foram imagens do satélite geoestacionário GOES-12, modelo WRF (Weather Research and Forecasting) e descargas atmosféricas nuvem-solo detectadas pela Rede Integrada de Detecção de Descargas Atmosféricas. O modelo WRF foi processado com duas grades aninhadas (36km e 12km), utilizando dados de entrada de modelos diferentes (GFS e FNL), ambos com resolução horizontal de 1° e atualizados a cada 6 horas. O tornado se formou no setor quente de um sistema frontal localizado na região sul do Brasil, onde as advecções de calor e de umidade foram realçadas pela existência de um jato de baixos níveis. As variações temporais na cidade de Indaiatuba dos índices convectivos e das variáveis meteorológicas mostraram que a atmosfera apresentou todas as características indicativas de ocorrência de tempo severo, com exceção da helicidade relativa à tempestade e do índice energia helicidade, que apresentaram valores inferiores aos indicados na literatura. A análise comparativa entre os valores dos índices convectivos e variáveis meteorológicas obtidos utilizando as saídas do modelo WRF com dados de entrada GFS e FNL, mostrou tendências semelhantes diferenças de 2% (em média) nos valores. |