Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Lorena Alvariza |
Orientador(a): |
Nogueira, Carlos Eduardo Wayne |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Veterinária
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Departamento: |
Faculdade de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3022
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Resumo: |
A pesquisa por marcadores precoces de inflamação tem sido o foco na medicina humana e veterinária durante as últimas décadas. Acredita-se que tanto o exercício físico quanto a obesidade sejam capazes de gerar a reação de fase aguda. O primeiro estudo teve como objetivo caracterizar a reação de fase aguda e sua relação com desempenho de cavalos submetidos a uma competição de longa distância. Foram avaliados 23 equinos os quais foram divididos em dois grupos sendo o grupo 1 composto pelos 10 primeiros colocados na competição e o grupo 2 composto pelos 13 animais que concluíram a competição em colocações inferiores. Foram efetuadas coletas sanguíneas em repouso (dia 0) e no ultimo dia de competição e foram realizados o teste de eletroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE). Os resultados demonstraram que o exercício físico imposto influenciou de forma significativa (p<0,0001) as concentrações séricas das proteínas inflamatórias. A haptoglobina foi superior nos animais com baixo desempenho. Conclui-se que o exercício prolongado é capaz de gerar reação de fase aguda e que o monitoramento da concentração de haptoglobina pode ser um sinalizador de processo inflamatório e baixo desempenho. O segundo estudo teve como objetivo associar a adiposidade corporal e a forma de criação de potros com o perfil energético sanguíneo, as concentrações sanguíneas de proteínas inflamatórias e lesões osteoarticulares no tarso comparando animais criados em regimes intensivo ou extensivo. Foram avaliados 40 potros com 18 meses de idade da raça crioula, sendo 20 animais criados em sistema extensivo e 20 animais em sistema intensivo. Foram efetuadas avaliação bioquímica e eletroforese proteica. Foram efetuadas a mensuração de acumulo de gordura através de ultrassonografia e estudo radiológico da região por tarso. Foi observado maiores níveis de colesterol total e LDL, glicemia, amiloide A sérica, transferina, haptoglobina, glicoproteina acida e proteína de 23Kda não identificada no animais do grupo intensivo com relação aos do grupo extensivo. Em 100% dos animais do grupo intensivo foram observados lesões articulares enquanto 23% dos animais do grupo extensivo apresentaram tais alterações. No teste de Fisher foi observado que os animais do grupo intensivo apresentaram 105% mais chance de desenvolver osteoartrite que os animais do grupo extensivo. Ainda, no teste de Pearson foi observada correlação positiva entre a gordura na crista do pescoço com o grau de comprometimento articular. Conclui-se que tanto o exercício quanto o sobre peso foram capazes de gerar uma reação de fase aguda, sendo que durante o exercício prolongado a haptoglobina apresentou relação com o desempenho dos animais. Já os potros em criação intensiva, além da reação de fase aguda, foi observada elevada incidência de osteoartrite juvenil e alterações no metabolismo energético |