Schelling e o conceito de liberdade no Freiheitsschrift

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Tabordes, Isadora Farias
Orientador(a): Santos, Robinson dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Mal
God
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8776
Resumo: A liberdade, o conceito filosófico intangível amplamente explorado na história da filosofia ocidental, na obra do filósofo alemão Friedrich W. J. Schelling, Investigações filosóficas sobre a essência da liberdade humana e os assuntos com ela relacionadas, é definida como a capacidade de realização do bem e do mal. Cercada pelas arestas do determinismo, a liberdade para o autor não se configura como um conceito excludente à necessidade, em vez disso, liberdade e necessidade são uma coisa só. Schelling transcende os limites da discussão no campo ético ou moral e alicerça o seu escrito em questões ontológicas e metafísicas, mas de que modo o faz? A proposta teórica de Schelling está ancorada fundamentalmente na concepção de dois princípios que possibilitam não apenas a existência do mal e do bem, mas a existência do mundo e de todas as coisas nele presentes, a saber, o princípio obscuro e o princípio da luz, isto é, o real e o ideal, os quais são resultantes da manifestação de Deus e mutuamente necessários para que haja existência, considerando que sem oposição não pode haver vida. Desse modo, examinar como essas questões estão interligadas com o conceito de liberdade é a tarefa da presente investigação.