Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Tavares, Mariana Schardosim |
Orientador(a): |
Rosangela Marione Schulz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência Política
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14576
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Resumo: |
O presente estudo tem como objetivo identificar os fatores que, no âmbito dos Conselhos Gestores de Políticas para Mulheres (CGPMs) dos municípios da Zona Sul do Rio Grande do Sul — Capão do Leão, Pelotas, Rio Grande e São José do Norte —, possibilitaram a implementação de práticas resilientes em um cenário de desarticulação das políticas públicas para mulheres em nível nacional durante a pandemia de Covid-19. A pesquisa busca compreender os elementos que permitiram aos CGPMs manter sua relevância e funcionalidade diante de pressões adversas, garantindo a continuidade de sua atuação. Nesse sentido, o foco não recai sobre as ações implementadas, mas na análise das condições estruturais e institucionais que viabilizaram essas práticas. Para isso, foi conduzido um estudo descritivo-analítico com abordagem qualitativa, utilizando-se a técnica de análise de conteúdo. O estudo contou com a análise documental de fontes secundárias e entrevistas semiestruturadas com coordenadoras atuais das IPs selecionadas e outras indicadas por estas. Os resultados indicam que a resiliência dos CGPMs foi sustentada por fatores como o desenho institucional das instâncias participativas, a existência de recursos orçamentários específicos, o apoio do poder executivo, a participação ativa da sociedade civil, a atuação estratégica em redes sociais e a adoção de recursos tecnológicos. Conclui-se que a cooperação interinstitucional e a atuação em redes sociais podem desempenhar papel central na defesa e ampliação dos direitos das mulheres em contextos de adversidade. |