Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Fabres, Denise Dieguez |
Orientador(a): |
Bruhn, Fábio Raphael Pascoti |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Veterinária
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/15485
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Resumo: |
A obesidade é uma doença que ocorre pelo excesso de tecido adiposo no organismo, com características multifatoriais, que resulta em processo inflamatório crônico, predispondo a outras doenças. Esse trabalho teve como objetivo estimar a prevalência da obesidade canina domiciliada no município de Pelotas-RS, que resultou na confecção de um artigo cientifico. Para isso, foram entrevistados tutores de 185 cães, por meio de aplicação de questionário em domicílio. Foi realizada, ainda, a avaliação física de todos os animais do estudo, por um médico veterinário. Nos questionários foram abordados assuntos sobre hábitos alimentares do tutor e do cão, relação tutor/animal, ambiente em que viviam, comportamento e saúde geral dos animais. Para a análise estatística, foi realizada a análise de estimativa de prevalência, teste de qui-quadrado e teste kappa. Segundo as análises de prevalência, em 76 residências visitadas e 185 cães avaliados, encontrou-se uma prevalência de 37,8% de animais com sobrepeso e obesidade. A prevalência foi maior em animais castrados (70,0%), sem raça definida (54,3%), fêmeas (52,8%), de 6-10 anos (44,3%). Houve discretas discrepâncias no ECC dado pelo avaliador e ECC dado pelo tutor, o que indica que o tutor consegue estimar visualmente a condição corpórea dos seus cães, mas não consegue determinar se a condição corpórea é ideal ou não, visto que a maioria classificou seu animal como saudável apesar do escore. A maioria destes tutores alimenta seus animais com alimento comercial seco e caseiro, com quantidade normalmente definida por conta própria, além de demonstrar despreocupação com a condição física dos seus cães, o que pode ser explicado também por falta de conhecimento sobre a importância deste manejo, e das reais complicações que o excesso de peso acomete. Apenas 18,4% buscaram auxílio veterinário ao notarem algum tipo de ganho ou perda de peso. Nota-se que os hábitos dos cães, submetidos por seus tutores, não levam em consideração a boa nutrição e formação de bons hábitos alimentares e de manejo. A importância deste trabalho se dá por não existirem relatos de estudos com cães semelhantes no município de Pelotas. |