Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Krüger, Veridiana de Lima Gomes |
Orientador(a): |
Frison, Lourdes Maria Bragagnolo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6226
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Resumo: |
A tese intitulada Autorregulação para aprendizagem no campo da performance musical: problematizações e proposições desde a Teoria Social Cognitiva parte do entendimento de que as pesquisas que se dedicam a abordar a aprendizagem autorregulada no campo da música, desde uma perspectiva sociocognitiva, têm deixado de considerar aspectos essenciais à compreensão do funcionamento humano e, consequentemente, de seus modos de aprender, que fundam a concepção de agência humana sob a qual repousam os modelos teóricoexplicativos de aprendizagem autorregulada. Com isso, a pesquisa foi orientada pela seguinte questão: Como pensar a aprendizagem instrumental desde a autorregulação da aprendizagem em uma vertente sociocognitiva? Para que pudéssemos explorar respostas à questão, realizamos uma revisão sistemática integrativa de estudos em âmbito musical ancorados na perspectiva da aprendizagem autorregulada em sua vertente sociocognitiva. O corpus analítico desta revisão compõe-se de um conjunto de 57 escritos, produzidos no espaço temporal dos últimos vinte anos (1999-2018), sob o modelo cíclico e multidimensional de aprendizagem autorregulada de Barry Zimmerman. Os dados que emergiram da revisão são apresentados em três etapas. Na primeira, destacamos os fundamentos da aprendizagem autorregulada que norteiam as investigações no campo da música. Na segunda, elencamos os cinco eixos tipológicos dos quais emergem contribuições das produções aqui analisadas para pensarmos a aprendizagem instrumental pelas lentes da autorregulação, quais sejam: 1) mensuração, 2) prática autorregulada, 3) correlações, 4) predição e 5) construção. Por fim, na terceira etapa, buscamos interlocuções entre os resultados dos estudos analisados e os pressupostos da Teoria Social Cognitiva para defendermos que pensar a aprendizagem instrumental desde a autorregulação da aprendizagem em uma vertente sociocognitiva requer a compreensão de fatores ambientais enquanto o todo social e, portanto, histórico, cultural, político, econômico e estrutural e trazer a forma como os estudantesmúsicos selecionam as pistas preditivas e constroem as regras de suas ações ao centro das investigações/intervenções. |