Aplicação de um modelo matemático SEIR com quarentena e vacinação para o estudo da mpox no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Santos, Antonio Marcos de Oliveira dos
Orientador(a): Buske, Daniela
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Modelagem Matemática
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14181
Resumo: A epidemia de varíola foi uma das mais aterrorizantes doenças já documentadas, causando inúmeras mortes por todo o mundo. O controle dessa doença só foi possível graças às ações tomadas por autoridades de saúde, sendo considerada erradicada. Em julho de 2022, a OMS decretou emergência global de saúde pública devido ao retorno da doença e do alto índice de surtos por todo o mundo, surtos estes não restritos apenas a regiões endêmicas como foi no passado. Segundo as autoridades de saúde isso se dá devido à diminuição da vacinação e à dificuldade em rastrear pessoas infectadas. Neste trabalho é feito um estudo de um modelo epidemiológico do tipo SEIR para analisar os dados da mpox no Brasil. O modelo utilizado é resolvido pelo método de Runge-Kutta de quarta ordem e quatro estágios, a fim de estimar as curvas dos indivíduos infectados ao longo do tempo. O modelo é validado com dados de um surto epidêmico que aconteceu em 1972 em Kosovo. Os dados do atual surto do vírus mpox no Brasil foram coletados diretamente na página do Ministério da Saúde e verificou-se que em cenários distintos, a simulação do modelo teve o mesmo comportamento do surto ocorrido em Kosovo. O modelo também foi utilizado para verificar o efeito da vacinação e de quarentenas.